Imagem: Reprodução/Bianchini
AGRICULTURA

Armazém com 100 mil toneladas de soja rompe em Canoas

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Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

 

Toneladas de soja armazenadas em Canoas agora se somam aos prejuízos causados pelas enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul. Encharcados, os grãos incharam e aumentaram de tamanho e um dos galpões do complexo de uma indústria de extração de óleos vegetais e produção de farelos a partir do processamento da soja.

A unidade está situada próxima aos bairros mais atingidos pela enchente. A água atingiu 1,8 metro de altura e havia 100 mil toneladas de soja no local. Os grãos praticamente triplicaram de volume e a carga pressionou o armazém, causando rachaduras nas paredes. Apesar do dano, a indústria de óleos acredita que o percentual de perda foi baixo, já que os armazéns são fechados.

O diretor-presidente da empresa, Arlindo Bianchini, em nota oficial informou que as operações no local estão momentaneamente afetadas. No entanto, assegurou a execução de um plano de contingência para a retomada tão logo seja viabilizado o acesso logístico e de pessoal no complexo.

“A Bianchini continuará na permanente avaliação da situação, primeiramente, preservando a integridade física de sua equipe, assim como seguirá dando todo o suporte necessário aos mesmos, em especial aqueles diretamente afetados por este evento climático”, assegurou a esmagadora.

Ao total, a unidade de Canoas tem capacidade para armazenar 335 mil toneladas de grãos, 11 mil metros cúbicos de óleo, 24 mil metros cúbicos de biodiesel e 5 mil metros cúbicos de glicerina.

Parte da oleaginosa avariada na Bianchini serviria para a fabricação de óleo. Outra parte seria direcionada à industrialização de farelo, destinado para o terminal da Bianchini no Porto de Rio Grande, onde a enchente ainda não causa prejuízos na fábrica e nos armazéns.

(Redação Sou Agro/Sou Agro)