Foto: Reprodução/Aprosoja
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Resultados do monitoramento de ferrugem asiática são divulgados

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Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por meio dos Departamentos de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) e de Defesa Vegetal (DDV), publicou a Circular Técnica nº 18, sobre o monitoramento da ferrugem asiática durante as safras 2021/2022 e 2022/2023 no Rio Grande do Sul.

Na publicação, foram compiladas as informações constantes no banco de dados do Programa Monitora Ferrugem RS, com participação de 48 municípios na safra 2021/2022 de 46 municípios na safra 2022/2023.

“A ferrugem asiática é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e seu monitoramento a campo é feito com coletores de esporos. É uma prática de manejo que permite a detecção dos uredósporos do fungo que são disseminados pelo vento, antes do desenvolvimento dos sintomas da doença”, detalha a pesquisadora Andréia Mara Rotta de Oliveira, uma das autoras da publicação.

Os dados coletados pelo Programa Monitora Ferrugem RS nas safras 2021/2022 e 2022/2023, mostraram a presença do fungo ao longo de todo o ciclo de desenvolvimento da soja, mas com uma grande variação na quantidade de uredósporos, tanto na mesma lavoura quanto entre as diferentes lavouras ou locais monitorados.

“O monitoramento da presença do patógeno, associado às informações das condições climáticas favoráveis a infecções pelo fungo, é uma ferramenta que pode ser usada para avaliação do risco potencial da ocorrência de epidemias da ferrugem asiática da soja no decorrer da safra, durante todo o desenvolvimento da cultura”, conclui Andréia.

O Programa Monitora Ferrugem RS teve início na safra 2020/2021 e é desenvolvido pela Seapi e a Emater/RS-Ascar, com o apoio de diversas instituições de ensino e pesquisa do Estado. O Programa tem a finalidade de monitorar a presença do fungo causador da ferrugem asiática da soja e identificar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento do patógeno, gerando prognósticos para sua ocorrência.

(Por Elaine Pinto – Seapi)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)