“Não aceitaremos este desserviço ao Brasil, às escolas e aos alunos”, diz presidente da FPA sobre questão do Enem com discurso de ódio ao agronegócio
A questão que traz um discurso de ódio ao agronegócio foi aplicada a quase quatro milhões de candidatos que participaram do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2023 neste domingo (05). O discurso de ataque ao setor, ficou claro na questão, que diz em um dos trechos: “Além do mais, há outros fatores negativos, como a mecanização pesada, a “pragatização” dos seres humanos e não humanos, a violência simbólica, a superexploração, as chuvas de veneno e a violência contra a pessoa”.
O Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária se manifestou sobre o assunto em uma rede social: “Inaceitável! O que vimos na prova do ENEM neste domingo é GRAVÍSSIMO! Aguardo manifestação URGENTE do governo federal, em especial do ministro da Educação, Camilo Santana, sobre a falta de honestidade intelectual e ativismo ideológico. Fazer isso em uma avaliação que é porta de entrada das universidades brasileiras? Não aceitaremos este desserviço ao Brasil, às escolas e aos alunos deste país”, disse.
A imagem da questão está em todas as redes sociais e foi alvo de críticas por parte dos internautas, que ressaltaram que produtores e técnicos que atuam no Cerrado têm trabalhado para tornar terras improdutivas em produtivas, com melhorias nas condições do solo, entre outros benefícios. Foram diversos comentários em defesa do agro.
O professor da USP Ribeirão Preto, da FGV em São Paulo e um dos maiores professores e cientistas internacionais da atualidade que estuda o agronegócio mundial, professor Dr. Marcos Fava Neves, conhecido como Doutor Agro, comentou sobre o assunto nas redes sociais,
“Sabe quando o zagueiro de um time da um chutão para dentro do próprio gol? Foi minha sensação ao ver esta Questão do ENEM de ontem. Um verdadeiro show de horrores. Primeiro a revista aceitar um texto ultrapassado, confuso e conceitualmente errado como este. Erraram os revisores e o editor. Segundo, o infeliz técnico que usou este pedaço sem sentido para fazer uma pergunta do Enem, que não tem alternativa correta de resposta, os revisores e todos que participaram da elaboração e revisão da prova. Os autores não são culpados pois papel e caneta aceitam qualquer coisa. Cabe ainda nesta segunda-feira cedo um processo para anulação desta questão. Que fato lamentável.” – afirmou.
Confira o teor da questão aplicada na prova:
Com informações das redes sociais e do Compre Rural