Foto: Ercio Spricigo

Lavouras são devastadas por conta das chuvas no Paraná

Débora Damasceno
Débora Damasceno

No agronegócio, o produtor tem uma empresa a céu aberto e depende da previsão do tempo. Em casos onde a chuva vem em excesso como nessa sexta-feira (03), o cenário que fica é de devastação.

Na comunidade de São Pedro do Piquiri, interior de São Camilo em Palotina, produtores dividem a angústia de ver a plantação de soja destruída pela chuva: “É minha gente, a coisa foi feia, moeu, mas moeu mesmo, quebrou tudo. Não tem um poste que ficou em pé, caiu tudo, tudo. Acabou com tudo”, disse o produtor Ercio Spricigo que compartilhou um vídeo na rede social.

Foto: Ercio Spricigo

Na cultura da soja, nesse período de desenvolvimento, ambientes muito úmidos ou chuvas em grande volume prejudicam o desenvolvimento das plantas, afetando a produtividade da lavoura. Podridão de raízes, aparecimento de pragas e proliferação de doenças são alguns dos problemas que podem ser gerados pelo alto índice de chuva.

O encharcamento do solo diminui a quantidade de oxigênio presente, limitando a respiração das raízes, que, sem energia, deixam de absorver os nutrientes necessários ao desenvolvimento da cultura. Além disso, a chuva espalha doenças e pragas no solo, por isso, a situação preocupa tanto os produtores.

Em Francisco Alves, Noroeste do Paraná, os produtores também compartilham das perdas causadas pela chuva. As lavouras de soja sofreram muito com essa chuvarada toda e é possível observar a destruição deixada no campo.

 

Segundo o Simepar o tempo continua bastante instável no Estado. Neste momento a chuva é forte, acompanhada por descargas atmosféricas, entre o litoral, RMC, Campos Gerais e o centro-sul do Paraná. No noroeste e no norte as pancadas de chuva ocorrem forma mais localizada, com risco de tempestades.

Fotos: reprodução redes socias

 

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

Entre em um
dos grupos!

Mais Lidas

Notícias Relacionadas