Combate à ferrugem asiática: RS conta com coletores para monitoramento da doença
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) concluiu a instalação de coletores de esporos do programa Monitora Ferrugem RS em lavouras de soja no Rio Grande do Sul. Nesta safra 2023/2024, foram instalados 70 em 70 municípios das diferentes regiões do Estado.
A ferrugem asiática da soja é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi,e seu controle é feito por manejo integrado, com monitoramento do surgimento de esporos, que são estruturas de disseminação do fungo que, em condições climáticas adequadas, se desenvolvem gerando o desenvolvimento da ferrugem asiática em plantas de soja.
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Para realizar esse monitoramento, o Rio Grande do Sul conta, desde 2021, com o Programa Monitora Ferrugem RS, conduzido pela Seapi, Emater/RS-Ascar e dez parceiros, constituídos por laboratórios de análise fitossanitária, instituições de ensino e pesquisa do Estado.
Segundo a chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapi, Rita Antochevis, a finalidade do Monitora Ferrugem é controlar a presença do fungo e identificar as condições meteorológicas favoráveis à ocorrência da ferrugem asiática da soja, para gerar o prognóstico da possibilidade da ocorrência da doença.
A doença
A ferrugem asiática é considerada a principal doença da cultura da soja. O agente causador é o fungo Phakopsora pachyrhizi. Para sua ocorrência é necessário que exista o que chamamos de triângulo da doença: hospedeiro (a soja), patógeno (o fungo) e ambiente favorável para a disseminação da doença (molhamento foliar e temperaturas entre 15ºC e 28ºC).
Os sintomas iniciais da doença geralmente se manifestam como pontos escuros, inicialmente na face inferior das folhas. Com a evolução dos sintomas, a folha se torna amarelada, semelhante à ferrugem, dando origem ao nome da doença.
Com Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul