AGRONEGÓCIO
Excesso de chuva, ventos fortes e granizo: O que fazer com a lavoura?
No Paraná, nas regiões que foram castigadas pelo excesso de chuva, os produtores se veem diante de três possibilidades em relação às lavouras, na tentativa de evitar prejuízos ainda maiores. A primeira é cruzar os dedos e seguir até o fim do ciclo com o que sobrou. A segunda é investir em insumos para tentar recuperar parte dos danos. A terceira é encarar o desafio do replantio, e para está hipótese, além do custo, outro fator limitador é conseguir realizar o feito dentro do prazo da janela, que para o Oeste do Paraná termina em 19 de dezembro.
[caption id="attachment_59200" align="aligncenter" width="576"] Soja afetada pelo granizo. Foto: Arquivo Juliano Scheeren[/caption]
Segundo o engenheiro agrônomo Juliano Scheeren, com as enxurradas e alagamentos, houve muitas perdas de stand, de plantas, principalmente onde a soja estava recém-emergida. "Com o excesso de chuva temos um ambiente propício para proliferação de fungos, phytophthora, rhizoctonia, fusarium (apodrecimento das raízes e tombamento das plantas ). Todo esse excesso de chuva prejudica o desenvolvimento do sistema radicular pela falta de oxigênio, se acentuando em solos compactados e sem cobertura, podendo favorecer o desenvolvimento de macrophomina em estádios mais avançados do ciclo da cultura", observa.
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