Foto: Semadesc/Divulgação

Programa de incentivo à pecuária vira referência para estados

Redação Sou Agro
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Foto: Semadesc/Divulgação

O sucesso do Programa Precoce MS, programa estratégico do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul que estimula de forma permanente a produção pecuária, que já repassou neste ano quase R$ 86 milhões aos pecuaristas sul-mato-grossenses, ultrapassou fronteiras e despertou a curiosidade de uma delegação de secretários e produtores de gado de Tocantins e Goiás.

Uma delegação, composta pelo secretário de Agricultura de Tocantins, Jaime Café e técnicos; o presidente da Associação de Produtores de Novilho Precoce de Goiás, Ricardo Passos, além de pecuaristas, foi conhecer de perto e em detalhes o programa.

Durante o encontro a médica veterinária e gestora do Precoce MS, Gladys Espíndola, detalhou o programa que tem por objetivo aumentar o desfrute do rebanho de corte, estimulando os produtores de bovinos de corte do Estado, à criação de animais cada vez mais precoces.

Somente neste ano foram abatidos dentro do Precoce MS 1.035.663 de animais com média de idade de 22,5 meses em 26 frigoríficos cadastrados.

Segundo a gestora, o programa nasceu como Novilho Precoce em 1992 e em 2017 foi remodelado. Houve uma adaptação ao mercado que mostrou para o Governo que além de pagar pela precocidade seria importante premiar o produtor pelo processo produtivo.

De acordo com o coordenador de Pecuária da Semadesc, Marivaldo Miranda, a meta da visita foi conhecer o Precoce MS para levar a ideia para estes estados.

“Em Goiás eles já têm uma associação e inclusive vieram conhecer fazendas e a Novilho Precoce aqui em MS no mês passado. O pessoal gostou tanto, que resolveu trazer o grupo para conhecer o programa do Governo”, salientou Miranda.

Ele afirmou que a delegação ficou impressionada com a apresentação do secretário Jaime Verruck que deu uma aula sobre a economia do MS e ainda falou sobre o programa, que concede incentivos e uma pecuária mais precoce e sustentável.

“O grupo entendeu a necessidade de organização dos produtores e a produção. E esta é uma das diretrizes do programa no Estado que busca valorizar o associativismo, a organização da cadeia e também da produção para que o produtor fique menos dependente das grandes empresas e oscilações de mercado”, frisou.

Benefícios

Entre os benefícios do Precoce MS estão: agregação de valor à Cadeia Produtiva da Carne através do uso de boas e modernas práticas de criação; produção de carcaça com qualidade superior (Serviço de Tipificação e Classificação de Carcaças) e oferecer padrão seguro e confiável dos produtos em atendimento aos mercados consumidores, nacionais e internacionais. Além disso o programa modernizou a atividade de bovinocultura de corte.

No caso das indústrias o programa ajuda na ampliação na estruturação física e equipamentos dos frigoríficos; aumento do número de empregos diretos e indiretos e sistema de coleta e transmissão de dados de classificação e tipificação de carcaças bovinas e a padronização dos lotes abatidos.

Salto

O secretário de Estado, Jaime Verruck, enfatizou que MS teve um salto na produção pecuária. Dados mostram que nos últimos 12 anos, mesmo com redução de 14% no rebanho e 5% no volume de abates, o Estado ampliou em 6,5% na produção de carne bovina.

“Isso demonstra que estamos ampliando a nossa produtividade, o peso de carcaça, além de estar encurtando o ciclo. A mudança no perfil de abate com crescimento da participação dos animais de 12 a 24 meses, e a redução dos animais com mais de 36 meses é um indicativo forte de aumento de eficiência e produtividade do rebanho”, pontuou o secretário.

Além de inúmeros elementos favoráveis em produção, o Precoce MS ainda tem a pegada da sustentabilidade. O programa promove a utilização de práticas de baixo carbono, em contribuição ao meio ambiente do momento em que reduz o abate do animal para 16 meses e incentiva o uso de sistemas como Integração-Lavoura-Pecuária e Floresta.

“Nosso Estado tem o compromisso de chegar até 2030 nesta condição de Carbono Neutro e a pecuária moderna e mais sustentável é um dos instrumentos para esta concretização”, finalizou o secretário.

(Por Rosana Siqueira – Comunicação Semadesc)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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