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Paraná poderá ter programa sobre mercado de carbono

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Redação Sou Agro
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      O projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa do Paraná pelo deputado estadual Wilmar Reichembach (PSD),  que cria o Programa Estadual de Informação sobre o Mercado do Carbono iniciou sua tramitação. O documento foi subscrito pelos deputados Luiz Claudio Romanelli e Evandro Araújo, ambos do PSD. [caption id="attachment_57782" align="aligncenter" width="640"]Assessoria Reichembach defende conscientização e motivação financeira para quem protege o meio ambiente. Foto: assessoria Alep.[/caption] De acordo com Reichembach, “as informações sobre o mercado do carbono precisam chegar da melhor forma possível à população e aos setores interessados, por ser uma tendência mundial que o Brasil precisa acompanhar à passos largos”, citou em seu pronunciamento na Alep. Para o parlamentar, o caminho é a conscientização, porém a motivação financeira faz com que as coisas aconteçam mais rápido. “O governo precisa pensar em criar uma retribuição para quem tem boas práticas ambientais”, sugeriu. Sobre o mercado de carbono Os mercados de crédito de carbono permitem que empresas, organizações e indivíduos compensem as suas emissões de gases de efeito estufa – principalmente o dióxido de carbono e o gás metano - a partir da aquisição de créditos gerados por projetos de redução de emissões e/ou de captura de carbono. A ideia é transferir o custo social das emissões para os agentes emissores, ajudando a conter o aquecimento global e as mudanças climáticas. O mercado do carbono está regulamentado no Brasil com alguns decretos, porém agora está no Congresso Nacional a Pauta Verde com vários projetos em tramitação e que estão sendo unificados. A proposta, segundo o deputado, é que o Brasil esteja à frente com políticas públicas sobre o mercado de carbono e o Paraná se reafirme como o estado mais sustentável do país. Até porque, em dezembro deste ano, deve acontecer a 28ª Conferência do Clima, nos Emirados Árabes, e o assunto será um dos temas abordados. (Com Assessoria, Carine Prolo)  

(Redação Sou Agro/Sou Agro)