AGRONEGÓCIO
Encontrar mão de obra capacitada é uma dificuldade enfrentada pelos empresários do agro
Mão de obra para trabalhar no setor do agronegócio e também em todos os outros setores, esse tem sido um grande problema para os empresários, para cooperativas, para as indústrias. E foi por isso que na visita que fizemos ao Estado de Mato Grosso, fomos até a Federação da Indústria, porque lá eles fazem treinamentos e qualificam profissionais para o mercado de trabalho.
Eles têm trabalhado, juntamente com as indústrias, com o setor do agronegócio, para buscar soluções para esse grande problema: “O agronegócio tradicional, que tem uma lógica de expansão de terras, foi e é muito importante que o nosso Estado vai passar por uma transformação. Aliás, já está passando por uma transformação que é um fenômeno crescente da agregação de valor que a indústria pode fazer nessa cadeia. A cada dia mais nós vamos ter novas indústrias sendo instaladas no estado ou indústrias que aqui já estão e passam a processar os produtos que são cultivados no nosso estado com o objetivo de gerar produtos industrializados ou pré industrializados e que possam sair daqui para alimentar o Brasil e o mundo. Deixando aqui em Mato Grosso mais riqueza, mais salários bem pagos e mais pessoas, mais empregos aqui no nosso Estado e portanto, elevando a prosperidade que o Estado pode ter”, explica Carlos Braguini Diretor regional – Senai/MT.
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O aumento do processamento das commodities faz com que esse trabalho esteja acontecendo com grandeza e maestria nos últimos anos. O objetivo do Sistema Fiemt é representar os interesses do setor industrial para contribuir com o desenvolvimento econômico, além de atender as necessidades das indústrias mato-grossenses em formação e qualificação profissional, saúde, segurança e qualidade de vida do trabalhador, educação empresarial, serviços técnicos e de tecnologia, inovação e internacionalização.
“Isso não é um fenômeno que se anoitece sem e amanhece com, ele acontece durante uma jornada de décadas e já começou, a cada dia mais nós vamos ver esse fenômeno onde mais indústrias passam a fazer o processamento de commodities tradicionais do nosso estado. Um bom exemplo disso é o segmento de bioenergia de energia limpa com o etanol, onde o processamento de cana-de-açúcar e o processamento de milho, que antigamente eram usados somente com alimentação, passam a ser feitos, por exemplo, a gerar energia etanol, que tem a ver com a mobilidade e descarbonizada do mundo. Nós temos o segmento de alimentos e aí, desdobrando ele, nós temos a proteína animal de bovinos, suínos, aves e também peixe, ou seja, o alimento e a produção de etanol, sendo esses dois os protagonistas do nosso estado”, finaliza Carlos.