Foto: Débora Damasceno
AGRONEGÓCIO

Do campo até a indústria: beneficiamento do algodão é um processo incrível

Do campo até a indústria: beneficiamento do algodão é um processo incrível
Débora Damasceno
Débora Damasceno

Da colheita no campo até chegar ao consumidor final. Você sabia que todo trabalho feito com algodão é bastante delicado e cuidadoso? Pois é isso que você vai conhecer com nossa visita a unidade de beneficiamento da Fazenda Bom Futuro, em Campo Verde Mato Grosso.

Wellington Silva que é Gerente de Unidade de Negócios na Bom Futuro explica os detalhes do processo desde o início: “Então, essa ordem de beneficiamento é por variedades e por talhão que entra no beneficiamento. A gente beneficia dessa forma para podermos chegar na classificação visual, o algodão está padronizado. Tudo mesma cor para facilitar o embrocamento. A gente embroca 110 fardos de algodão acabado, algodão pronto que é um estufamento de um contêiner lá no porto, em torno de 24 toneladas. Então a gente padroniza os pesos porque o caminhão leva dois blocos por vez, leva em torno de 48 toneladas de algodão, então é tudo calculado”, explica.

 

Os fardos beneficiados recebem uma etiqueta de rastreio e então qualquer lugar que ele chegar, o mundo vai saber que esse algodão foi produzido na Bom Futuro: “Também tem o selo de Conformidade Social, que é lá da fazenda. Então essa fazenda é uma fazenda socialmente correta. Então todo ano tem o pessoal que vem fazer essa ação, vistoria e validar esse selo”, detalha.

Na unidade de beneficiamento em época de safra o trabalho é intenso: “No total eu rodo com 105 colaboradores, 24 horas, só algodoeira tem 45 funcionários e a produção diária em torno de 1400 fardos, mais ou menos 300 toneladas de pluma e 21 a 22 mil hectares de algodão em uma safra”, detalha.

Sobre os cuidados com os colaboradores, a Bom Futuro enfatiza a importância disso: “Ele é nato, ele vem dos proprietários e isso reflete a organização e a visão deles dentro do negócio e, sem sombra de dúvidas, a gente tem que lembrar que o agronegócio sem pessoas ele não existiria. Nós buscamos tecnologia, buscamos sim o crescimento com máquinas de ponta, mas a gente tem que lembrar que o trabalho humano, o trabalho das pessoas, ele faz parte do agro, ele existe dentro do agro e ele precisa ser pensado, pautado e respeitado”, conta Nahzir Okde Junior Gerente administrativo de parcerias agrícolas da Bom Futuro.

algodão
Débora Damasceno e Sirlei Benetti visitam fazenda Bom Futuro no MT

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(Débora Damasceno/Sou Agro)