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Calamidade Pública: Taió, cidade catarinense está debaixo d´água
Taió, cidade catarinense do Vale do Itajaí, viu em poucos dias o território ser inundado pela água. O município que tem cerca de 20 mil habitantes está em calamidade pública. Sem ter um local seguro e com previsão de novas enchentes, o pedido do prefeito é para que os moradores evacuem suas casas. Cerca de 3oo pessoas foram levadas pelo Exército para Pouso Rendondo, que fica a 20 quilômetros de distância.
O Rio Itajaí do Oeste chegou a históricos 12 metros na segunda-feira (9) e hoje pode subir ainda mais. A barragem de Taió tem capacidade para suportar 100 milhões de metros cúbicos de água. hoje estava com capacidade máxima de retenção e vertendo 87 centímetros. Ontem o governo do Estado auto
rizou ter aberto cinco das sete comportas para diminuir o nível do reservatório, mas voltaram a ser fechadas.
Em Ituporanga, onde a barragem foi projetada para armazenar 110 milhões de metros cúbicos de água, as cinco comportas estavam fechadas no começo desta quinta e a estrutura tinha 116,4% de ocupação. O vertimento registrado foi de 1,6 metro.
A barragem de José Boiteux estava com 68,8% da capacidade. O reservatório consegue armazenar até 357 milhões de metros cúbicos de água.
FORÇA TAREFA
Uma força-tarefa do governo federal desembarcou na cidade de Navegantes, em Santa Catarina, para acelerar o apoio do governo federal a municípios atingidos pelas fortes chuvas e prestar assistência às comunidades.
O governador Jorginho Mello apontou a necessidade de obras nos rios para evitar futuras enchentes, a exemplo de limpeza, desassoreamento, alargamento, desobstrução, remoção ou escavação de material no fundo de rios. “Uma das nossas prioridades é investir em dragagens e temos pressa”, afirmou.
Sobre o auxílio financeiro para a reconstrução dos municípios afetados, o governo federal já reconheceu, de forma coletiva, a situação de emergência em 82 municípios. A Caixa Econômica Federal poderá disponibilizar o Saque Calamidade do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aos trabalhadores de cidades com o estado de calamidade pública já reconhecido; assim como a antecipação do pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família, pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, aos beneficiários residentes nestas regiões.