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SEGURANÇA

Apreensão de palmito ilegal no PR aumenta alerta sobre risco a saúde de quem consome

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

Policiais federais e servidores do ICMBio realizaram, nessa semana, uma operação de repressão a extração ilegal de palmito no Parque Nacional do Iguaçu. Além da repressão a atividade extrativista ilegal que ocorre dentro da área de preservação do parque, a operação visava inibir o comércio desse palmito, que é processado sem nenhum controle de higiene e armazenamento, colocando em risco a saúde da população que consome tal produto.

Na ação, que ocorreu na região do município de Capanema, Sudoeste do Paraná, onde os policiais encontraram cerca de 50 vasilhames contendo palmito Jussara extraído do Parque Nacional do Iguaçu, redes de pesca, arma de ar comprimido modificado para calibre 22. Uma pessoa foi presa em flagrante no local e outra conseguiu fugir, mas foi identificada pelos policiais.

O preso e os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu, para a realização dos procedimentos legais pertinentes.
A PF ressalta que as ações de combate aos crimes ambientais, principalmente as de ocorrência no Parque Nacional do Iguaçu, serão intensificadas, com atuações conjuntas com o ICMBio.

Fotos: Polícia Federal

CRIME

A lei prevê que quem transporta, vende ou armazena palmito irregular comete crime ambiental, com multa de R$ 300 para cada quilo apreendido. Além da pena que pode variar de seis meses a um ano.

COMO DENUNCIAR

O contato com as forças policiais pode ser feito por telefone, discando 181. A ligação é gratuita. Também é possível registrar a denúncia pela internet, onde deve ser preenchido um formulário com as informações sobre o crime. Tanto pelo telefone quanto pela internet, é possível manter o anonimato.

(Com Assessoria PF)

(Débora Damasceno/Sou Agro)