Foto: Mauro Scharnik/IAT
CURIOSIDADES

Vem aí a “apressadinha”: Araucária anã e com produção mais rápida

Foto: Mauro Scharnik/IAT
Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

Que a Araucária é símbolo do Paraná, todo mundo sabe. A novidade é que uma nova variedade, aos poucos, conquista território. A Araucária Anã, como vem sendo chamada, é uma nova espécie desenvolvida pela Embrapa, e em Cascavel já conquistou alguns fãs. A variedade ganhou espaço no bairro Maria Luíza, onde o plantio será disseminado em uma área, com a intenção de formar um bosque. O apoio vem de um um projeto do Rotary Clube. Além de criar o ambiente como forma de homenagear os integrantes do grupo, traz um ambiente aconchegante e nativo, com a presença ilustre desse pinheiro diferenciado. 

A chefe do Escritório do Instituto Água e Terra de Cascavel, Marlize da Cruz, lembra que a Araucária sempre existiu no bioma paranaense, sobretudo na Mata Atlântica. “Além da madeira ter um grande valor, a Araucária produz a pinha, e no Estado, muitas famílias sobrevivem da comercialização do pinhão.”

E como o próprio nome diz, a Araucária Anã, é menor do que a Araucária comum nos campos paranaenses. 

“A Araucária do Paraná chega a 50 metros de altura. A nova variedade, a Araucária Precoce, chega a no máximo oito e com um detalhe importante: Com 4 anos atinge 4 metros de altura e já produzindo a pinha”, salienta Marlise. 

AMOR PELO PINHÃO

A semente que é símbolo do Estado, se torna, a cada dia, em uma das mais procuradas iguarias. 

Restaurantes e empresas de alimentação têm no pinhão do Paraná o diferencial na hora do preparo das mais variadas receitas. Além disso, a população vê nesta época, um verdadeiro período de celebração, pois uma “sapecada” de pinhão é capaz de reunir as famílias e os amigos para momentos ímpares de alegria e descontração.

As regiões Central, Sul, Sudoeste concentram o maior volume de produção de pinhão. Além do consumo humano, o pinhão serve como alimento para diversos animais terrestres e pássaros, ou seja, é fundamental para conservação da fauna.

(Redação Sou Agro/Sou Agro)