Foto: Bpfron
SEGURANÇA

Tudo irregular! Mais de 3 mil garrafas de vinho são apreendidas no Paraná

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

Teve mais apreensão de vinho irregular no Paraná, foi no fim de semana. Policiais militares do BPFRON – Batalhão de Polícia de Fronteira em patrulhamento pela cidade de Barracão, abordaram o motorista de um veículo.

Dentro do automóvel as equipes encontraram 539 caixas, totalizando 3002 garrafas de vinhos argentinos, sem declaração de legalidade. O homem foi encaminhado para delegacia da Polícia Federal e o veículo apreendido e entregue na Receita Federal em Dionísio Cerqueira em Santa Catarina para demais providências.

 

PREOCUPAÇÃO COM CONTRABANDO DE VINHO

Polícia Rodoviária Federal já demonstrou preocupação com esse aumento das apreensões de vinhos com entrada irregular no Brasil. É que segundo a PRF o perfil de quem traz o vinho ilegalmente tem mudado nos últimos anos. Se no início das apreensões era mais comum o “pequeno contrabandista”, pessoas transportando pequenas cargas, agora o crime organizado é o dono o comércio do vinho ilegal. A utilização de veículos roubados, clones, batedores e olheiros são alguns dos artifícios praticados pelos contrabandistas e quadrilhas.

As quadrilhas do tráfico de drogas estão diversificando o leque de crimes com o comércio ilegal de vinho, uma forma de investimento criminoso para capitalizar as organizações. É o que aponta um levantamento realizado pelos setores operacionais da PRF no Paraná. “Não é o pequeno muambeiro que vai ali comprar um pouco de vinho e trazer, são quadrilhas altamente organizadas“, comenta um policial rodoviário federal que atua em operações contra esse tipo de crime.

Para quem compra os vinhos ilegais, a impressão que se tem é a de que apenas está burlando as leis fiscais e não pagando imposto, e assim tendo a vantagem de comprar o vinho por preços mais acessíveis. Entretanto, quem compra o vinho que entra ilegalmente  pode estar contribuindo diretamente para a manutenção da saúde financeira de quadrilhas do crime organizado.

(Com PRF e BPFRON)

(Débora Damasceno/Sou Agro)