Tragédia no RS: número de mortes continua subindo e força-tarefa dá apoio às vítimas
As chuvas intensas que causaram enchentes e deixaram estragos em dezenas de cidades gaúchas provocaram 41 mortes no Rio Grande do Sul.
Este é o resultado do último balanço da Defesa Civil até as 19h desta quinta-feira (7/9) sobre as ações de resgate nas localidades atingidas.
- Digital e mais rápido: escolas em áreas rurais ganham internet por fibra ótica
- Imagens de satélite apontam propriedades rurais sem responsável técnico
Óbitos: 41
- Cruzeiro do Sul: 4
- Encantado: 1
- Estrela: 2
- Ibiraiaras: 2
- Imigrante: 1
- Lajeado: 3
- Mato Castelhano: 1
- Muçum: 15
- Passo Fundo: 1
- Roca Sales: 10
- Santa Tereza: 1
Desaparecidos: 25
- Arroio do Meio: 8
- Lajeado: 8
- Muçum: 9
Pessoas resgatadas: 3.037
Municípios afetados: 83
Desabrigados: 2.944
Desalojados: 7.607
Afetados: 122.992
Feridos: 43
A tabela completa com o boletim atualizado está disponível neste link.
MUÇUM É UMA DAS CIDADES MAIS AFETADAS
O governador Eduardo Leite foi até o município de Muçum, nesta quinta-feira (7/9), para verificar os efeitos da enchente que atingiu o município nesta semana.
“Não faltarão recursos, nem financeiros e nem humanos, para a reconstrução dos municípios do Vale do Taquari. O governo está totalmente mobilizado nesse processo de recuperação das cidades e de auxílio a quem teve perdas humanas e materiais. Nós vamos colocar essa cidade em pé muito antes do que as pessoas imaginam”, afirmou Leite.
O governador informou ao prefeito a liberação de R$ 1,5 milhão em horas-máquina para auxiliar no trabalho de reconstrução, tanto em Muçum quanto em Roca Sales. Também reforçou o apelo para que apenas quem mora na cidade ou está envolvido nos reparos vá ao município.
“A solidariedade do povo gaúcho é enorme e a gente vê isso todos os dias. Há um movimento muito forte de auxílio e apoio ao Vale do Taquari, mas pedimos que as pessoas interessadas em fazer doações concentrem a entrega desses materiais nos pontos de coleta. As cidades atingidas pela enchente estão em uma situação de calamidade, e o aumento da circulação de pessoas prejudica a reconstrução”, explicou.
Neste momento, a Defesa Civil Estadual pede que as doações se concentrem em colchões e itens para limpeza dos locais afetados pela enchente.
(Com Governo do RS)