O consórcio também ajuda produtores menores que não conseguiriam atender às exigências de produção e a quantidade necessária para a exportação - Foto: IbPecan

Produtores de Noz-pecã apostam em consórcio de exportações para garantir estabilidade

Redação Sou Agro
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O consórcio também ajuda produtores menores que não conseguiriam atender às exigências de produção e a quantidade necessária para a exportação - Foto: IbPecan

Produtores de noz pecã no Rio Grande do Sul estão se unindo em consórcios para exportar sua produção para o Oriente Médio e Ásia. Inicialmente, um grupo de cinco produtores formou um consórcio e vendeu 25 toneladas de nozes-pecãs para o Oriente Médio no ano passado. Em 2023, o grupo expandiu e pretende fechar o ano com mais de 100 toneladas comercializadas.

Além do Oriente Médio, um comprador da Ásia também adquiriu nozes pecãs do Rio Grande do Sul. Para o Oriente Médio, foram vendidos dois containers de 25 toneladas cada, e para a Ásia, dois containers de 26 toneladas. Essa estratégia de consórcio está dando certo, pois garante aos produtores um preço estável de 4,50 dólares por quilo para a variedade Barton e 4,30 dólares por quilo para o mix de frutas.

É melhor vender “pra fora”

No mercado interno, os preços são mais baixos, atualmente em torno de R$ 14 por quilo, e são voláteis, chegando a R$ 16 por quilo este ano. O consórcio também ajuda produtores menores que não conseguiriam atender às exigências de produção e a quantidade necessária para a exportação, considerando que os pomares de menor porte, mesmo atingindo sua máxima produtividade, não alcançariam volumes suficientes para preencher um container.

A homogeneização do lote enviado é outra vantagem, pois os compradores são exigentes quanto à qualidade do produto.

Marcelo Salvador, um dos pioneiros na exportação consorciada, enfatiza que a estabilidade de saber que há um mercado para sua safra é o que o atraiu para essa abordagem. Isso trouxe segurança para o seu negócio e o motivou a expandir seu pomar, dobrando o tamanho da área plantada. A venda para mercados internacionais valorizou os produtores e a cultura da noz pecã como um todo.

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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