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TECNOLOGIA

Já imaginou uma tecnologia que monitore o tanque de leite 24h por dia? Sim, isso é possível

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Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

Já imaginou uma ferramenta que funciona como os ‘olhos’ do produtor, monitorando 24 horas por dia o tanque de leite, oferecendo informações diárias e emitindo alertas para possíveis imprevistos em tempo real e a distância? Com o RúmiTank, essa realidade se torna possível.

Desenvolvida pela Rúmina, a solução é uma tecnologia voltada ao monitoramento de tanques de leite, proporcionando segurança e rastreabilidade aos produtores e para a indústria, com o objetivo de garantir o armazenamento adequado da produção nas fazendas.

Depois de todo o trabalho realizado pelo produtor para a correta alimentação dos animais e seus cuidados sanitários, o leite chega ao tanque de resfriamento. Neste momento, muitos produtores podem pensar que o processo foi finalizado, mas não é bem assim. No tanque, ainda podem acontecer alguns imprevistos, fazendo, inclusive, com que o leite perca a sua qualidade.

“Se uma ordenha foi iniciada e o leite começou a cair dentro do tanque, mas ele está com o motor de resfriamento desligado, o produtor só iria perceber depois de 12, 14 horas, ou somente no dia seguinte. Imagina perder toda a produção de um dia?”, exemplifica o Gerente Comercial, Leonardo Araújo. É justamente para evitar esses riscos e prejuízos que o RúmiTank foi projetado. “Com ele, o produtor teria recebido um aviso de que o tanque não estava ligado, evitando a possibilidade de descarte do leite”, completa.

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O RúmiTank monitora em tempo real o volume, a temperatura, o sistema de agitação e de refrigeração, além da abertura de tampa e energia. Devido à sua bateria interna, o dispositivo mantém o monitoramento contínuo mesmo em momentos de queda de energia.

A solução é feita com base em IoT, a “internet das coisas”, que identifica e notifica diferentes situações que interferem diretamente na boa gestão do leite nas propriedades, seja na ordenha, na coleta ou armazenamento. Os produtores recebem esses alertas em seus celulares e se mantêm sempre informados sobre as condições da produção.

Outro benefício oferecido é o acompanhamento, 24h/dia, do horário de início e término de cada ordenha, garantindo a segurança que o produtor precisa, principalmente nos períodos em que não estiver na fazenda. “Independentemente de onde esteja, o produtor consegue ter essas informações em tempo real. Além disso, também há um alerta emitido para avisar quando a tampa do tanque estiver aberta. Mais uma contribuição fundamental para evitar prejuízos”, complementa Araújo.

Além dos alertas, o sistema também conta com o monitoramento da temperatura do tanque – fator essencial para manter a qualidade da produção -, garantindo que o leite seja refrigerado a 4ºC até o momento de sua coleta.

O sensor passou por diversos testes, demonstrando seu funcionamento em diferentes tipos de tanques, incluindo os modelos verticais, meia cana e horizontais. Sua instalação é fácil e não requer alterações na rotina de lavagem do tanque.

Eficiência para os laticínios

“O RúmiTank dá ao produtor uma visão de ‘para-brisa’ ao invés de ‘retrovisor’. Ou seja, permite um olhar focado nas informações do presente, possibilitando melhores estratégias para o futuro, ao contrário dos que não possuem a tecnologia e acabam se baseando apenas em informações tardias”, explica Araújo.

Com uma gestão mais assertiva e segura do leite, os impactos positivos gerados pelo RúmiTank refletem porteira afora. Afinal, os problemas que afetam o produtor também irão interferir nos laticínios – e, devido a isso, o RúmiTank se torna algo de interesse para ambos.

Atualmente, boa parte da indústria leiteira trabalha com uma visão de ‘retrovisor’, visto que recebem o leite, realizam as medições e somente depois descobrem possíveis erros nos parâmetros de temperatura, complementa o Gerente Comercial. “Com o RúmiTank, os laticínios passam a saber de forma mais rápida a origem do problema, tendo a oportunidade de tomarem decisões baseadas no histórico e dados atuais. Então, ao perceber esse cenário, eles podem acionar a assistência técnica, conversar com o produtor com antecedência ou, ainda, alterar os horários da rota de acordo com os dados de coleta e resfriamento obtidos”.

Com Assessoria

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)