SEGURANÇA
Homem é flagrado com 54kg de peixe em mochila no Parque Nacional do Iguaçu
Durante patrulha pelo Parque Nacional do Iguaçu, no fim de semana, militares do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde observaram um homem em atitude suspeita e ao abordá-lo foi encontraram, em duas mochilas que ele transportava, 54 quilos de peixes. O produto já estava cortado em filés e pronto para a venda.
O homem foi detido e pode responder por crime ambiental, uma vez que a pesca ilegal ameaça aquática.
Na Lei dos Crimes Ambientais, o fato de portar material de pesca em área onde a pesca é proibida já é considerado pesca e configura crime ambiental sujeito à multa, apreensão e detenção de 1 a 3 anos.
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O Parque Nacional do Iguaçu abriga uma diversidade incrível de espécies. As atividades como caça, pesca e extração de recursos da flora (palmito, frutos e madeira) são ilegais dentro do Parque, uma vez que são ameaças à vida selvagem e ao equilíbrio do ecossistema.
Tesouro preservado
O Parque é composto por mais de 185 mil hectares de Mata Atlântica preservada, aproximadamente 2 milhões de visitantes por ano, diversas ações de pesquisa, educação e fiscalização, envolvendo 14 municípios: Capitão Leônidas Marques, Santa Lúcia, Lindoeste, Santa Tereza do Oeste, Diamante do Oeste, Matelândia, Ramilândia, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Capanema, Céu Azul e Foz do Iguaçu.
Espécies vivem em seus habitats naturais e interagem harmonicamente entre si, como em um ecossistema intocado. Grande parte dos trabalhos científicos publicados, relacionados ao Parque Nacional e que já somam mais de 360, são sobre sua colossal biodiversidade e a ecologia dos seus grupos.
O papel do Parque Nacional do Iguaçu é imprescindível para o avanço do conhecimento, funcionando como um grande laboratório a céu aberto. Até 2018, foram emitidas mais de 300 autorizações para a realização de pesquisas em seu território.