Gripe aviária: sobe o número de casos da doença em animais silvestres; não há risco em aves comerciais
Dados disponibilizados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) contabilizam 109 focos de gripe aviária (H5N1) desde a primeira confirmação no país, ocorrida em 15 de maio, até a manhã desta segunda-feira (25). São 106 casos em aves silvestres e três em aves de subsistência. Outros 6 casos estão sendo investigados.
O Espírito Santo segue com 29 casos, sendo 28 em aves selvagens e um em ave de fundo de quintal. O Rio de Janeiro conta com 18 focos em aves selvagens. São Paulo somou mais três registros e tem agora 32 casos confirmados. O Paraná possui 12 focos da doença.
A Bahia segue com quatro ocorrências. Santa Catarina totaliza 13 casos, sendo 12 em aves selvagens e um em ave de fundo de quintal. O Rio Grande do Sul continua com um caso registrado. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, possui um foco da doença em uma ave de fundo de quintal.
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Do número total de focos confirmados até agora no Brasil, todos foram considerados encerrados.
O alerta é para que a população não recolha as aves que encontrarem doentes ou mortas e acionem o serviço veterinário mais próximo para evitar que a gripe se espalhe.
O Brasil permanece com status de livre da influenza aviária de alta patogenicidade, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Isso por que nenhum caso foi identificado em aves comerciais do setor produtivo.
Após recomendações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), até agora 15 estados declararam emergência zoossanitária, visando adotar medidas de enfrentamento à gripe aviária.
Adotaram a medida Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe, Piauí, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Pará e Mato Grosso.
Com Agências e Ministério da Agricultura