Foto: Defesa Civil do Paraná
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Defesa Civil do PR auxiliará cidades gaúchas com documentação para acessar recursos

Foto: Defesa Civil do Paraná
Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

Integrantes da Defesa Civil do Paraná embarcaram nesta segunda-feira (11) para o Rio Grande do Sul com o objetivo de auxiliar no atendimento às cidades gaúchas atingidas por um ciclone extratropical na semana passada. O objetivo é ajudar os municípios quanto à documentação necessária para validar o Estado de Calamidade Pública, necessária para acessar os recursos estaduais e federais.

Compõem a equipe o capitão Anderson Gomes das Neves, o sargento Rogério Marcos de Souza Hammes e o sargento Fábio Delek. O fenômeno climático extremo afetou 85 municípios com inundações, deslizamentos e alagamentos. Até o momento foram contabilizados 20.490 desalojados, 4.794 desabrigados, além de 46 mortes, 46 pessoas desaparecidas e 924 feridas. Ao todo, mais de 340 mil pessoas foram afetadas.

O auxílio pela Defesa Civil paranaense se soma a outras ações determinadas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior para ajudar o estado gaúcho. Na manhã deste domingo (19), o Corpo de Bombeiros do Paraná enviou 52 bombeiros para auxiliar nas operações de busca das pessoas desaparecidas. Desde meados da semana passada, outros 11 bombeiros e policiais militares e três cães farejadores também foram destacados para ajudar nas buscas.

O Paraná tem grande expertise na gestão de desastres, com trabalho tanto de resposta imediata à população como no auxílio aos municípios na elaboração das declarações de situação de emergência ou de estado de calamidade pública. Com as informações técnicas contidas nesses decretos, as prefeituras conseguem ter acesso aos recursos estaduais e federais que permitem a assistência humanitária e ações de restabelecimento e reconstrução dos locais atingidos.

O chefe da equipe, capitão Gomes, é membro do Grupo de Apoio a Desastres – GADE, do governo federal, e já prestou auxílio anteriormente em diversos estados. “Como a quantidade de municípios atingidos é grande, a quantidade de informações e documentações também é. Por isso, é essencial ter um mecanismo de trabalho eficiente para garantir que as ações de ajuda humanitária e recuperação sejam efetivadas o quanto antes”, explica.

Entre a documentação reunida para a elaboração dos decretos estão formulários de avaliação de danos, mapas das áreas afetadas e relatórios sobre a intensidade do impacto social dos desastres.

Com AEN

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)