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Crédito extraordinário deve auxiliar na reconstrução de cidades atingidas pelo ciclone no RS
O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, participou nesta quarta-feira (20) de reunião interministerial realizada no Palácio do Planalto com representantes de mais de 20 ministérios que integram a força-tarefa de apoio ao Rio Grande do Sul pela passagem do ciclone extratropical de grande intensidade.
“Desde as primeiras ações o Mapa tem participado do grupo técnico para avaliarmos, tanto as ações emergenciais, como as políticas estruturantes para prevenir e coibir os efeitos das adversidades climáticas na produção de alimentos”, comentou Fávaro.
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Após a reunião, o Governo Federal anunciou que uma nova comitiva formada por ministros e técnicos de diversas pastas viajará ao estado na próxima quarta-feira (27/9). Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o objetivo é detalhar um pouco mais as ações com os agentes políticos, prefeitos, equipes envolvidas nos planos, como também os empreendedores em razão dos recursos disponibilizados.
Ao todo, 110 planos de trabalho com as previsões de investimentos para ajuda humanitária, reformas e reconstrução de estruturas nos municípios afetados pelas chuvas já foram recepcionados pelo Governo Federal.
Ações
Nesta quarta-feira (20), foi publicada no Diário Oficial da União a Medida Provisória Nº 1.188, que abre crédito extraordinário de R$ 360,9 milhões em favor dos ministérios da Defesa, da Integração e do Desenvolvimento Regional e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Os recursos referem-se a parte dos R$ 741 milhões anunciados pelo Governo Federal para socorro às vítimas e aos municípios afetados pela catástrofe.
Além disso já havia sido anunciado investimento complementar de R$ 1,6 bilhão em ações de apoio à retomada da economia na região, a partir de R$ 1 bilhão em linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ciclone extratropical
No início de setembro, a Região Sul foi severamente afetada por uma frente fria, associada à passagem de um ciclone extratropical de grande intensidade. Os ventos provocaram alagamentos, inundações, enxurradas e vendavais e resultaram em perda de vidas, destruição de moradias, estradas e pontes, comprometimento do funcionamento de instituições públicas locais e regionais, e interdição de vias públicas.
Na zona rural os pequenos agricultores foram os mais prejudicados. Houve perdas de produção, rebanho e infraestrutura, sobretudo, de ribeirinhos que se dedicam à produção de hortigranjeiros, avicultura, suinocultura e pecuária leiteira. Os danos também afetam unidades agroindustriais.
(Com Mapa)