Foto: Paulo Pimenta/Instagram
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Balanço de enchentes: mais uma morte é confirmada no Rio Grande do Sul

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Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

Mais uma morte foi confirmada no Rio Grande do Sul em decorrência das chuvas intensas, que causaram enchentes e deixaram estragos em dezenas de cidades gaúchas. Ao todo, foram 47 óbitos, com mais esta morte confirmada.

Óbitos: 47

  • Bom Retiro do Sul: 1
  • Colinas: 2
  • Cruzeiro do Sul: 5
  • Encantado: 1
  • Estrela: 2
  • Ibiraiaras: 2
  • Imigrante: 1
  • Lajeado: 3
  • Mato Castelhano: 1
  • Muçum: 16
  • Passo Fundo: 1
  • Roca Sales: 11
  • Santa Tereza: 1


Desaparecidos:
 46

  • Lajeado: 8
  • Arroio do Meio: 8
  • Muçum: 30

Pessoas resgatadas: 3.130

Municípios afetados: 97

Desabrigados: 4.794

Desalojados: 20.517

Afetados: 340.928

Feridos: 925

O boletim completo de morte e desaparecimento pode ser conferido NESTE LINK.

Em reunião com o secretariado na manhã desta segunda-feira (11/9), o governador Eduardo Leite discutiu ações viáveis para dar continuidade ao atendimento das localidades atingidas pelo ciclone extratropical da última semana. O caso de São Sebastião, no litoral paulista, foi apresentado como exemplo de plano de ação que obteve sucesso na aplicação.

Leite iniciou falando sobre a busca por experiências que tiveram resultado positivo no atendimento à população afetada e como essas trocas podem beneficiar o gerenciamento do ocorrido no Rio Grande do Sul.

“É importante que possamos ouvi-los para, em alguns casos, a partir da experiência deles, organizar as nossas ações. Buscar essas experiências é importante para agilizarmos o atendimento, aprendermos com os erros que tenham sido cometidos e com as boas experiências que tiveram, de forma a sermos mais resolutivos nas ações agora, nessa reconstrução. Nós temos muitas situações que vão precisar que a gente customize programas para cada uma delas, não basta pegar o que já temos e aplicar, vamos precisar de novas soluções”, assegurou Leite.

Por videoconferência, o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, explicou as estratégias montadas pela administração municipal e estadual quando a cidade sofreu com inundações no início de 2023. “Nossa preocupação imediata foi de como abrigar, de forma rápida, as pessoas para que elas não ficassem por muito tempo nas escolas e pudéssemos restabelecer a normalidade da cidade. Então, nós tivemos a missão de realocar essas 1,6 mil pessoas através do chamado aluguel social, mantido com recursos dos governos estadual e federal. Também transferimos parte dessas pessoas para outro conjunto habitacional, em Bertioga”, explicou Augusto.

O secretário da Casa Civil de São Paulo, Arthur Lima, comentou o que o governo estadual fez para encaminhar as ações que atendiam às necessidades básicas dos cidadãos. Conforme ele, a atuação do Poder Executivo foi importante para destinar corretamente o grande volume de recursos que chegavam para atender corretamente os bairros, conforme a necessidade de cada um.

“Com a criação de um gabinete de crise e do decreto de calamidade, nós conseguimos rapidamente transferir recursos para atender diversas áreas. Além disso, também pudemos realizar a coleta de lixo, desobstruir vias com maquinário e pessoal transferidos para esta função, religamos as redes de comunicação interrompidas devido ao evento climático. O apoio humanitário também foi bem gerenciado, possibilitando que todas as doações que chegavam fossem distribuídas para locais realmente necessitados daqueles produtos”, esclareceu.

Com Governo do Rio Grande do Sul

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)