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Balanço de enchentes: mais uma morte é confirmada no Rio Grande do Sul
Mais uma morte foi confirmada no Rio Grande do Sul em decorrência das chuvas intensas, que causaram enchentes e deixaram estragos em dezenas de cidades gaúchas. Ao todo, foram 47 óbitos, com mais esta morte confirmada.
Óbitos: 47
- Bom Retiro do Sul: 1
- Colinas: 2
- Cruzeiro do Sul: 5
- Encantado: 1
- Estrela: 2
- Ibiraiaras: 2
- Imigrante: 1
- Lajeado: 3
- Mato Castelhano: 1
- Muçum: 16
- Passo Fundo: 1
- Roca Sales: 11
- Santa Tereza: 1
Desaparecidos: 46
- Lajeado: 8
- Arroio do Meio: 8
- Muçum: 30
Pessoas resgatadas: 3.130
Municípios afetados: 97
Desabrigados: 4.794
Desalojados: 20.517
Afetados: 340.928
Feridos: 925
O boletim completo de morte e desaparecimento pode ser conferido NESTE LINK.
Em reunião com o secretariado na manhã desta segunda-feira (11/9), o governador Eduardo Leite discutiu ações viáveis para dar continuidade ao atendimento das localidades atingidas pelo ciclone extratropical da última semana. O caso de São Sebastião, no litoral paulista, foi apresentado como exemplo de plano de ação que obteve sucesso na aplicação.
Leite iniciou falando sobre a busca por experiências que tiveram resultado positivo no atendimento à população afetada e como essas trocas podem beneficiar o gerenciamento do ocorrido no Rio Grande do Sul.
“É importante que possamos ouvi-los para, em alguns casos, a partir da experiência deles, organizar as nossas ações. Buscar essas experiências é importante para agilizarmos o atendimento, aprendermos com os erros que tenham sido cometidos e com as boas experiências que tiveram, de forma a sermos mais resolutivos nas ações agora, nessa reconstrução. Nós temos muitas situações que vão precisar que a gente customize programas para cada uma delas, não basta pegar o que já temos e aplicar, vamos precisar de novas soluções”, assegurou Leite.
Por videoconferência, o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, explicou as estratégias montadas pela administração municipal e estadual quando a cidade sofreu com inundações no início de 2023. “Nossa preocupação imediata foi de como abrigar, de forma rápida, as pessoas para que elas não ficassem por muito tempo nas escolas e pudéssemos restabelecer a normalidade da cidade. Então, nós tivemos a missão de realocar essas 1,6 mil pessoas através do chamado aluguel social, mantido com recursos dos governos estadual e federal. Também transferimos parte dessas pessoas para outro conjunto habitacional, em Bertioga”, explicou Augusto.
O secretário da Casa Civil de São Paulo, Arthur Lima, comentou o que o governo estadual fez para encaminhar as ações que atendiam às necessidades básicas dos cidadãos. Conforme ele, a atuação do Poder Executivo foi importante para destinar corretamente o grande volume de recursos que chegavam para atender corretamente os bairros, conforme a necessidade de cada um.
“Com a criação de um gabinete de crise e do decreto de calamidade, nós conseguimos rapidamente transferir recursos para atender diversas áreas. Além disso, também pudemos realizar a coleta de lixo, desobstruir vias com maquinário e pessoal transferidos para esta função, religamos as redes de comunicação interrompidas devido ao evento climático. O apoio humanitário também foi bem gerenciado, possibilitando que todas as doações que chegavam fossem distribuídas para locais realmente necessitados daqueles produtos”, esclareceu.
Com Governo do Rio Grande do Sul