Foto: José Carlos

Agricultores que lideram produção de urucum no Paraná lutam por reconhecimento de indicação geográfica

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

Um grupo de produtores rurais e lideranças do Noroeste do Paraná trabalha pela Indicação Geográfica (IG) do urucum de Paranacity.

“O urucum, cujo pó das sementes é popularmente chamado de colorau ou colorífico, tem propriedades condimentares e tintoriais. É usado como tempero, como corante natural na indústria alimentícia, na indústria cosmética, têxtil, entre outras possibilidades. Devido à grande produção do fruto, desde 2022 Paranacity tem sido denominada como capital paranaense do urucum”, afirma o produtor José Carlos Gusman.

O registro de Indicação Geográfica é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado.

A expectativa é que o pedido de reconhecimento no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) seja protocolado ainda este ano. Entre as etapas que antecedem a solicitação no INPI, estão em andamento os estudos para a comprovação de espécie, delimitação da área geográfica e o desenvolvimento do Caderno de Especificações Técnicas.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Urucum de Paranacity (Aprucity), Jair May, o grupo está aprimorando técnicas para conseguir o IG por Indicação de Procedência. “Seria um reconhecimento para o nosso ‘saber fazer’ e que pode agregar valor ao nosso produto”, disse. A associação tem 42 integrantes.

Destaque

Paranacity e Cruzeiro do Sul lideram a produção de urucum do Paraná e formam a terceira maior região produtora do Brasil, com 600 hectares de urucuzeiros plantados.

Nós preparamos um vídeo para explicar um pouco mais sobre a planta e o pedido de indicação geográfica. Confira AQUI.

Com informações do Portal da Cidade

 

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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