Jonathan Campos/AEN
AQUICULTURA

Piscicultores querem peixe na cesta básica dos brasileiros

Jonathan Campos/AEN
Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

 

A Peixe BR, Associação Brasileira da Piscicultura, levou duas demandas importantes à Frente Parlamentar da Agropecuária. A primeira é a isonomia tributária para proteínas animais, e a segunda, a inclusão da carne de peixe na cesta básica. As reivindicações foram apresentadas ao presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion.

Segundo o parlamentar, os dois pontos estão entre as prioridades da Frente Parlamentar da Agropecuária e foram enfaticamente defendidos na votação da Câmara dos Deputados. “O projeto da reforma tributária aprovado pela Câmara contempla isonomia tributária entre as diversas proteínas animais, incluindo aves, suínos, peixes e bovinos. E também o peixe na cesta básica. Esses são pontos prioritários para nós. Acreditamos que o Senado não alterará esses itens. De qualquer maneira, na volta para os deputados nos concentraremos nestes e em outros tópicos essenciais para a produção de alimentos”, disse Lupion.

“É muito importante que a Peixe BR e os produtores de peixes de cultivo estejam perfeitamente alinhados com a Frente Parlamentar da Agropecuária, que defende os interesses de todo o setor produtivo nessa importante proposta de reforma tributária”, assinalou Valdemir Paulino dos Santos, presidente do Conselho de Administração da entidade.

Participaram da reunião mais de 50 empresas associadas. “Nosso setor acompanha com muita expectativa a conclusão da reforma tributária. Temos gargalos importantes, como a tributação da ração para peixes de cultivo, e contamos com o Congresso Nacional para dar à atividade a isonomia que ela merece”, pontuou Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR.

O Brasil é o quarto maior produtor mundial de tilápia, espécie que representa 64% da produção do país. Nos últimos anos (segundo levantamento da Peixe BR), a produção de peixes saltou 48,6% no país: de 578.800 t (2014) a 860.355 t (2022).

(COM PEIXE BR)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)