Linhas de pesquisa para a doença do mormo entram em debate
Em julho mostramos aqui no Sou Agro que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 593 que traz as novas diretrizes gerais para prevenção, controle e erradicação do mormo no território nacional, no âmbito do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE). A nova norma altera e revoga artigos da Instrução Normativa nº 06/2018.
Agora, o departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária está realizando Workshop sobre o mormo. O primeiro já foi realizado com a presença da Câmara Setorial da Equideocultura, representando a cadeia produtiva, Ministério da Saúde, especialistas em saúde animal de instituições de ensino e pesquisa da Universidade de Brasília, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Panaftosa, Embrapa e Laboratórios da Rede LFDA.
A reunião teve como objetivo fortalecer o conhecimento científico, buscando aprimorar a gestão da política pública para a doença no Brasil. Esse trabalho faz parte da continuidade ao aprimoramento das estratégias de combate à doença, definindo linhas prioritárias de pesquisa para o mormo, após a publicação da Portaria nº 593/2023 que traz as novas diretrizes gerais para prevenção, controle e erradicação do mormo no território nacional, no âmbito do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE).
Durante o debate, foram elencadas algumas estratégias prioritárias como o aprimoramento constante do diagnóstico, a elaboração de estratégias diferenciadas de controle do mormo observando a caracterização equoprodutiva e epidemiológica das diferentes regiões do país, a compartimentação, a reabertura de mercados, a definição de linhas de pesquisa e sua priorização por meio da aplicação da metodologia científica AHP e a captação de recursos para execução das pesquisas.
O mormo é uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, que afeta principalmente equídeos, e está na lista de doenças de notificação obrigatória da OMSA. A doença representa um grande desafio para a saúde animal e a indústria equestre e requer esforços colaborativos e direcionados para desenvolver estratégias eficazes para sua prevenção, controle e erradicação.
(Com Mapa)