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Expointer 2023 no RS conta com 3.480 animais de argola inscritos
A 46ª Expointer está com as inscrições encerradas para os animais de argola, que vão a julgamento. Nesta edição, 3.480 animais foram inscritos a participar da feira, que ocorre de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A inscrição dos rústicos se encerra em 10 de agosto.
Seguindo uma tendência dos últimos anos, os ovinos aumentaram sua participação em quase 10%, com 980 animais inscritos, de 15 raças diferentes e suas variações coloridas. Uma delas estreia oficialmente na Expointer esse ano, com a inscrição de um exemplar: a Merino Australiano Naturalmente Colorido.
Outra raça debuta nas pistas da Expointer, desta vez entre os caprinos: a Savana, com aptidão para corte, originária da África. São dois exemplares inscritos.
Haverá, também, o retorno de uma raça de asininos, após 34 anos sem passar pelo Parque de Exposições Assis Brasil: o jumento Pega, com dez inscritos. “A última participação deles foi na Expointer de 1989. Desta vez não haverá julgamento, apenas apresentação da raça na pista. A intenção dos expositores é estimular a participação, para que futuramente haja julgamento”, explica o comissário-geral da Expointer, Pablo Charão.
Para a comemoração de seus 45 anos, a Associação Sulina de Criadores de Búfalos (Ascribu) resolveu transformar a Expointer num grande palco de celebrações: a inscrição de bubalinos para esta edição registrou 60 exemplares, a maior participação em 20 anos. “Desde 2004 a Expointer não contava com mais de 50 exemplares de bubalinos, naquele ano foram 51 inscritos”, informa Pablo.
Devido às restrições impostas pelo estado de emergência zoossanitária por causa da influenza aviária, este ano não haverá participação de aves e pássaros na Expointer, o que causou uma redução já esperada no número total de inscrições, no comparativo com a edição anterior. “Analisando as inscrições de 2022 e 2023, se desconsiderarmos aves e pássaros, observamos que o número de inscritos se manteve estável”, avalia Charão.
(Com agricultura.rs)