Foto: Fernando Dias/Ascom Seap
PECUÁRIA

Conheça Hudson, o touro mais pesado da Expointer

Foto: Fernando Dias/Ascom Seap
Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

É de Cachoeira do Sul o “peso pesado” da 46ª Expointer. O touro Hudson da Boa Esperança, da raça Limousin, atingiu a marca de 1.410 quilos na balança, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Hudson, de quatro anos, é filho de touro francês chamado Duvalier com uma vaca que já foi grande campeã Limousin da Expointer, a 3M Xuza. No ano passado, o animal chegou a pesar em torno de 1,2 mil quilos. O pecuarista Edgar Ferreira Lima, o Cacaio, presidente da Associação Nacional dos Criadores de Limousin, comemorou a conquista da sua propriedade, pelo sétimo ano consecutivo.

“É o coroamento do trabalho que fizemos. Mas também é a oportunidade para divulgarmos as qualidades da raça Limousin, reconhecida pela alta produção de carne”, completou. Neste ano, Hudson também ganhou o grande campeonato da raça na ExpoLondrina, no Paraná. No ano passado, o campeão foi o Guardião da Boa Esperança, com 1.330 quilos.

Na pecuária de corte, ter alguns quilos a mais não é considerado um problema e pode até render títulos. Para chegar a esse peso, há um intenso trabalho nos meses que antecedem a Expointer. O touro é alimentado em piquetes três vezes ao dia, com silagem de milho, casca de soja e ração. Nos últimos dias, ele ficou no estábulo recebendo alfafa triturada e só saía para caminhar e pegar sol.

Para chegar a esse resultado, Cacaio conta que o trabalho é feito desde o nascimento do animal. Além dos cuidados com a sanidade e alimentação, a qualidade genética e o manejo são essenciais para formar um campeão. “A raça é de peso, não tem segredo”, ressalta. “A gente cria esses animais em um sistema semi-estabulado, ou seja, prende de noite e solta de dia”.

O chefe do Comissariado-Geral da Expointer, Pablo Charão, explica que a pesagem faz parte do julgamento de admissão e varia de acordo com o regulamento estabelecido para cada raça. Ainda são analisados outros aspectos como exame de arcada dentária, altura, espessura de gordura que apontam a qualidade dos animais.

Após passar por essa avaliação, os animais são liberados para participação nos julgamentos em pista. “Essas informações são repassadas para a planilha de julgamento e disponibilizadas aos jurados e podem ser um diferencial na hora de definir um campeão”, explica. O julgamento de admissão é feito em parceria entre o Departamento de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e as associações de raças.

(Com Ascom Expointer)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)