Foto ilustrativa: Ari Dias/AEN
AVICULTURA

Representantes do Mapa vão ao Japão para tentar retomar exportações do frango de SC

Foto ilustrativa: Ari Dias/AEN
Débora Damasceno
Débora Damasceno

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, garantiu nesta terça-feira (18) que a retomada das exportações de carne de frango de Santa Catarina para o Japão será a prioridade da missão do Mapa a Tóquio, na próxima semana. Em reunião com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, Fávaro ressaltou que o Brasil continua sendo um dos quatro países do mundo sem influenza aviária de alta patogenicidade em produção comercial.

“O Japão está tendo um protocolo mais rígido, que está sendo revisado pelo mundo todo. Então passou a ser prioridade número um da nossa missão. Já estamos em tratativas para rediscussão desse protocolo, já que o Brasil continua com garantia de sanidade”, disse o ministro.

 

“Viemos aqui reforçar a preocupação de Santa Catarina, pela importância e pelo que representa para a economia do estado a produção da carne aviária”, destacou o governador.

No último sábado (15), foi confirmado um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves domésticas de subsistência em propriedade no município de Maracajá (SC), onde encontravam-se múltiplas espécies de aves que eram criadas soltas e não eram destinadas à produção de produtos para comercialização. A propriedade está interditada e todas as aves foram eutanasiadas e as carcaças foram destruídas e enterradas.

De acordo com o Código Sanitário de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a ocorrência da infecção pelo vírus em aves silvestres e domésticas de subsistência não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP. No entanto, o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF) comunicou a decisão de suspender a importação de aves vivas e carne de aves do Estado de Santa Catarina até que o Mapa encaminhasse informações detalhadas sobre o caso.

O Mapa já enviou os esclarecimentos demandados e segue trabalhando para que o impacto das restrições seja o menor possível aos exportadores brasileiros.

(Com Mapa)

(Débora Damasceno/Sou Agro)