CAFEICULTURA

Região Sudeste tem 88,4% do faturamento das lavouras dos Cafés do Brasil em 2023

Emanuely
Emanuely

O valor bruto da produção de todas as lavouras dos Cafés do Brasil, estimado para o ano-cafeeiro 2023, foi calculado em R$ 51,48 bilhões. Tal receita tem como base o volume físico da estimativa da safra dos Cafés do Brasil associado aos respectivos preços médios efetivamente recebidos pelos cafeicultores, no período de janeiro a maio do ano em curso.

Como os Cafés do Brasil são cultivados nas cinco regiões geográficas brasileiras, em 17 estados da Federação, incluindo o Distrito Federal, vale destacar um ranking, em ordem decrescente, das receitas dessas regiões produtoras previstas para o ano-cafeeiro 2023. Neste caso, constata-se, de forma absoluta, que a Região Sudeste figura em primeiro lugar nesse ranking, cujo faturamento foi estimado em R$ 45,54 bilhões, cifra que corresponde a 88,4% do total nacional.

Assim, na segunda posição vem a Região Nordeste com a receita calculada em R$ 2,58 bilhões, a qual equivale a 5% do total. Em complemento, na terceira posição do ranking, figura a Região Norte, cujo faturamento das lavouras de café foi estimado em R$ 2,20 bilhões, que correspondem a 4,2% dessa mesma base comparativa.

E, em complemento, na quarta colocação, com a receita bruta das lavouras de café prevista para R$ 729,67 milhões, está a Região Sul que terá participação em torno de 1,4%. Por fim, o faturamento da Região Centro-Oeste, que foi calculado em R$ 417,81 milhões, corresponderá a menos de 1% da receita total estimada para os Cafés do Brasil neste ano de 2023.

Estas análises e números da performance do Valor Bruto da Produção – VBP da cafeicultura, que ora estão sendo objeto desta análise e divulgação pelo Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, têm como base os dados e números constantes do VBP Maio 2023 da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura e Pecuária – Mapa.

Nesse sentido, vale esclarecer que o VBP é elaborado e divulgado mensalmente pela SPA/Mapa com base no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, e, também, no caso específico dos Cafés do Brasil, nos preços médios recebidos pelos produtores, tendo como referência o café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, e o café robusta tipo 6, peneira 1.

Em complemento, caso também seja estabelecido um ranking do VBP, exclusivamente dos seis maiores estados produtores dos Cafés do Brasil, para este mesmo ano-cafeeiro 2023, em ordem decrescente, constata-se que o estado de Minas Gerais se destaca na primeira posição com um faturamento bruto estimado em R$ 29,81 bilhões, montante que corresponde a aproximadamente 58% do total do VBP da cafeicultura nacional.

E, na segunda colocação, vem o estado do Espírito Santo com R$ 10,41 bilhões de receita bruta da produção de cafés, cifra que corresponderá a 20,2% do total da mesma base comparativa. Na sequência do ranking, destaca-se o estado de São Paulo com R$ 4,98 bilhões, receita que se confirmada equivalerá a aproximadamente 9,6% do VBP total. E, na quarta posição, vem o estado da Bahia com R$ 2,56 bilhões (5%). Finalizando o ranking, em quinto Rondônia, com R$ 2,11 bilhões (4,1%); e o estado do Paraná, que atualmente é o sexto maior estado produtor de café da Federação, com R$ 729,67 milhões, faturamento correspondente em torno de 1,4% do VBP total da produção dos Cafés do Brasil. Demais estados produtores completam os percentuais restantes do faturamento total.

(Com EMBRAPA)

(Emanuely/Sou Agro)