AGRONEGÓCIO
Números do relatório mensal do USDA confirmam expectativas do mercado para soja e milho
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim mensal de oferta e demanda com aumento dos estoques finais de soja tanto da safra velha, como da safra nova.
SOJA
Os estoques norte-americanos vieram em ligeira alta. A produção foi mantida nos 122,7MT. Consumo interno e exportações, para 2023/24, seguem inalterados em relação ao mês passado. Para 2022/23 houve pequeno corte nas exportações e aumento dos estoques finais.
Em termos globais, para a próxima temporada, a produção teve ligeiro aumento, para 410,7MT. Já, o consumo, tem previsão de um leve corte, para 386,1MT. Enquanto isto, os estoques finais sobem quase 1,0MT, para 123,34MT. Em relação a 2022/23, vale destacar um ligeiro corte na produção, para 369,6MT e a redução de 1,0MT no consumo global, para 363,8MT. A Argentina, como era esperado, teve um ajuste negativo de 2,0, para 25,0MT.
A produção brasileira deste ano foi aumentada em 1,0MT para 156,0MT, com exportações de 93,0MT. Para a próxima estação, a produção está prevista em 163,0MT, com exportações de 96,5MT. A China segue com importações previstas em 98,0MT neste ano e em 100,0MT no próximo.
MILHO
O relatório trouxe números bem em linha com o mês anterior, sem muitas surpresas e com pequenas variações em relação à expectativa do mercado. A produção norte-americana para a temporada 2023/24 ficou em 387,75MT. Os estoques finais vieram quase 1,0MT acima de maio, para 57,32MT; na temporada 2022/23 os estoques também ficaram cerca de 1,0MT acima do mês passado, em 36,87MT.
Para o mundo, houve leve aumento nas estimativas de produção para 2023/24, ficando em 1.222,8MT e os estoques finais, também em alta, são projetados em 313,98MT. A produção brasileira em 2022/23 foi elevada para 132,0MT, e as exportações subiram para 55,0MT. Já, para 2023/24, a produção no Brasil é estimada em 129,0MT, com exportações avaliadas em 55,0MT.
A safra de milho 2022/23 na Argentina cai 2,0MT, para 35,0MT; as exportações cedem no mesmo nível, sendo estimadas, agora, em 23,0MT. Para 2023/24 estima-se produção de 54,0MT no país, com exportações de 40,5MT.
(Com assessoria)