Manejo de maracujá e pitaya são destaques em feira
O manejo do maracujá e da pitaya será destaque no Dia de Campo sobre Fruticultura que acontece no dia 12 de julho, a partir das 13h, no Parque da Expoagro, em Rio Pardo. O tradicional evento, promovido pela Emater/RS-Ascar, Afubra, Universidade Federal de Santa Maria e Embrapa, visa incentivar a diversificação das atividades produtivas nas propriedades rurais e qualificar a fruticultura na região, promover a segurança e soberania alimentar das famílias e a geração de renda.
A atividade é gratuita, sendo esperada a participação de agricultores, estudantes, técnicos e público em geral que tenha interesse pelos temas apresentados. Para participar, os interessados devem fazer a inscrição pelo link https://forms.office.com/r/0W3h29Bdrq, até o dia 10 de julho.
O extensionista rural e assistente técnico na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade, Vivairo Zago, destaca que a inclusão das novas frutas entre as temáticas apresentadas no dia de campo se deve também ao interesse demonstrados pelos agricultores durante a Expoagro Afubra por esses cultivos, visto que as espécies estão implantas no pomar do Espaço Casa da Emater. “Além disso, a região do Vale do Rio Pardo tem uma situação de microclima que é muito favorável ao cultivo de frutas tropicais, dentre as quais a pitaya, maracujá, banana e o abacaxi.
As pessoas têm curiosidade, tem bastante plantio na região e, além do consumo in natura, essas frutas também podem ser processadas e se tornar interessante para agroindústrias”, comenta Zago.
A programação conta com cinco estações que abordarão os temas condução inicial do pomar, manejo fitossanitário de inverno e poda de videiras, manejo fitossanitário, nutricional e poda de nogueiras, manejo de pitaya e maracujá e a importância nutricional de frutas tropicais. Zago destaca a importância da fruticultura para a agricultura familiar, especialmente para as propriedades menores. “A fruticultura possibilita a geração de renda em áreas pequenas, até mesmo em áreas não mecanizadas.
É uma oportunidade de ocupar a mão-de-obra e gerar renda para as propriedades menores. A região tem potencial produtivo e demanda por frutíferas, principalmente nos municípios maiores, como Santa Cruz do Sul e Rio Pardo, que acabam por comprar frutas de outras regiões para suprir a demanda”, observa o extensionista.
(Com Emater)