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Cães de rua do Complexo Penitenciário de Piraquara são atendidos e vão à feira de adoção

Emanuely
Emanuely

Os cães de rua que estão abrigados no Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, receberam neste ano cuidados básicos, vacinação e identificação por microchips através de um projeto de extensão da Universidade Positivo, em parceria com a Prefeitura de Piraquara.

Servidores que trabalham na Colônia Penal Agroindustrial, destinada à custódia de detentos do sexo masculino de regime semiaberto, identificaram a necessidade de cuidados básicos de higiene aos cães que acabam permanecendo nas ruas do Complexo Penitenciário de Piraquara.

Durante o primeiro levantamento que a equipe acadêmica da universidade realizou para iniciar o projeto foram encontrados 115 cães com necessidade de cuidados básicos de higiene e identificação.

Os mutirões de atendimento incluíram o exame físico completo, vacinação polivalente e contra a raiva, além da coleta de sangue para análises. No caso da identificação de algum problema, a equipe poderia fazer o encaminhamento para os demais procedimentos necessários.

A Prefeitura de Piraquara apoiou o projeto universitário fornecendo todos os materiais de trabalho e tendas de proteção para os atendimentos. Agora, eles serão encaminhados para uma feira de adoção.

O coordenador regional do Deppen de Curitiba, Jeferson Walkiu, destaca que essa ação foi benéfica para a qualidade de vida de todos que transitam diariamente pelo complexo e dos animais em situação de rua.

“Temos no complexo grupos muito cães de rua grandes, e toda a vacinação que foi aplicada neles, principalmente contra a raiva, foi muito importante para o cuidado da vida dos animais e também das pessoas que trabalham no local.” afirmou.

Os atendimentos foram supervisionados pela professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo, Gisela Castilho Westphal, que ministra o projeto de extensão em higiene sanitária. Ela explica que a demanda dos animais do Complexo encaixou com o propósito da disciplina que ministra.

“Todo semestre levamos os alunos em diferentes locais para desenvolver atividades de controle sanitário. Após receber a demanda, fizemos o censo de todos os cães com uma ficha técnica completa de identificação, com foto, peso, pelagem, comportamento, entre outras questões. Depois iniciamos os mutirões de atendimento e agora continuaremos na missão de encontrar um lar para os animais”, explicou.

(Com AEN)

(Emanuely/Sou Agro)