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Indústria queijeira: Como o foco em digitalização e sustentabilidade contribuem para o crescimento
#sou agro| Com sua origem estipulada em mais de 10 mil anos, o queijo é um dos alimentos mais apreciados em todo o mundo. Seja o Cheddar, da Inglaterra, o Feta, da Grécia, ou até a famosa Mussarela, originada na Itália e adaptada para o que conhecemos hoje como pizza-cheese, o queijo faz parte da culinária de diversos países, incluindo o Brasil.
E com uma taxa de crescimento global que deve alcançar 6,8% entre 2020 e 2025, segundo dados levantados pela Mondor Intelligence, a indústria queijeira tem potencial para sua consolidação em âmbito global, e sem dúvida possibilidade de expansão e fortalecimento no mercado brasileiro.
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Sustentabilidade
Com isso, chegamos a um terceiro ponto necessário para a indústria queijeira quando pensamos em seu fortalecimento: a sustentabilidade. Hoje o tema já está presente em todos os setores, e devemos colocar em pauta quando pensamos não só em novos projetos, mas também em como adequar linhas existentes. Dentro do processamento de queijos, existem oportunidades para otimizar o uso dos recursos hídricos, e a indústria pode, e deve, pensar em alternativas para que toda a produção do alimento seja mais sustentável e com o menor impacto para nosso planeta. Quando pensamos no processo da mussarela, por exemplo, é necessário promover o aquecimento da coalhada para realizar a etapa de filagem, promovendo a estrutura de fibras alongadas características a este queijo. O processo tradicional consiste em manter o equipamento inundado com água quente, consumindo um elevado volume de água e por consequência gerando efluente a ser tratado. Hoje, máquinas que realizam a filagem a seco do queijo mussarela, por exemplo, são uma inovação no mercado e permitem que no momento de filar a massa, esse procedimento seja feito a seco, ou seja, sem a necessidade de adição de água no processo. Outra aplicação consolidada e muito presente no mercado são de soluções de filtração por membranas, que podem ser utilizadas com a finalidade de concentrar desde o soro até promover a separação e concentração de proteína do soro e outros componentes. Nesse processo, por exemplo, milhares de litros de água por dia são recuperados antes que sejam direcionados para a estação de tratamento de efluentes. Com isso, é possível, por exemplo, que a água seja usada na limpeza do pátio fabril e na lavagem dos caminhões, trazendo ainda mais economia para o local.Como iniciar essas mudanças?
Agora que temos uma ideia de algumas ações que podem se tornar realidade no setor queijeiro, a dúvida que fica é: como fazer tudo isso? Se queremos um pátio fabril digitalizado e com uma produção padronizada, gerando assim melhores resultados para a indústria, precisamos incorporar a realidade tecnológica nesse processo. Sejam máquinas para prensagem, salga ou drenagem, passando pela inserção de linhas completas de produção, e chegando até aos maquinários com foco na eficiência e sustentabilidade, a digitalização e tecnologia precisam estar presentes em todas as etapas do processo. E todo esse investimento em inovação também depende de outros fatores, como a manutenção preventiva, fornecimento de peças e insumos, e até mesmo treinamentos de funcionários para adaptação à nova realidade. São iniciativas a médio e longo prazos que fazem a diferença e que tornam a fábrica em si, e a indústria como um todo, competitivas e sólidas o suficiente para se consolidarem diante dos desafios do futuro. A indústria queijeira é parte fundamental da nossa economia, e aqui na Tetra Pak temos como meta apoiar e sermos uma parceira estratégica em seu desenvolvimento e na busca de oportunidades para os produtores desse alimento que é uma paixão de todos nós. (Com agência)