Dia de Campo irá reunir produtores de lúpulo

Emanuely
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#sou agro| O evento Cultura do lúpulo: do campo ao copo será no dia 27 de maio, sábado, na área de produção orgânica da Lúpulos Riad, empresa voltada para o cultivo do insumo cervejeiro. O objetivo dos organizadores é apresentar parte dos conhecimentos gerados e adquiridos em cinco anos de existência da Rede de Fomento à Cultura do Lúpulo na Região Serrana Fluminense (Rede Lúpulo), além de promover uma interação entre os que já produzem e quem deseja iniciar o cultivo. “Será uma oportunidade para ouvir experiências e também apresentar os principais resultados das pesquisas com lúpulo na região”, explica Renato Linhares de Assis, pesquisador da Embrapa Agrobiologia.

O Dia de Campo terá quatro estações: Análise de solo, calagem, adubação e irrigação; Manejo cultural e fitossanitário; Pós-colheita; e Mercado do lúpulo.    Serão apresentadas práticas adequadas principalmente à produção orgânica do lúpulo, diferencial que os pesquisadores têm buscado para a região ao longo dos últimos cinco anos. “O que se pretende é validar um sistema de produção para ambientes tropicais e chegar a um lúpulo com qualidade diferenciada, especialmente no que se refere às características de aroma”, esclarece Assis.

O tempero da cerveja
O lúpulo é o grande responsável pelo aroma e sabor da cerveja, mas é também  o insumo mais caro da indústria cervejeira. O produto importado é normalmente  vendido em embalagem de 400 gramas, que pode custar até 300 reais. As grandes regiões produtoras de lúpulo no mundo encontram-se no Hemisfério Norte, nas faixas mais frias da América do Norte, Europa e Ásia. Comercializado em grande escala para diversas partes do mundo, o lúpulo passa por um processo térmico de conservação de sua vida útil de até dois anos, chamado peletização. Mas apesar de ainda marcantes, o processo pode alterar o aroma e o sabor da cerveja.

O plantio do lúpulo na Região Serrana Fluminense iniciou-se em 2016 em pequena escala. A expectativa era atender parte da demanda da indústria cervejeira local,  essencialmente o mercado das cervejas artesanais, muito comum nos municípios da região.

Rede Lúpulo
Em busca de um produto de melhor qualidade, assim como de um sistema de produção adaptado a realidade da Região Serrana, por iniciativa dos  produtores, foi criada em 2018 a Rede de Fomento à Cultura do Lúpulo na Região Serrana Fluminense, cuja composição tem representantes de todos os elos da cadeia produtiva do lúpulo.

A Rede  é formada por pesquisadores da Embrapa Agrobiologia, Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Solos, professores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro (Emater-Rio), produtores de lúpulo e de cerveja artesanal, Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nova Friburgo (Acianf), Rota Cervejeira,  Viveiro Ninkasi, além de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária, Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae) e Banco do Brasil (BB). A Rede é apoiada pelo Mapa e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

(Com EMBRAPA)

(Emanuely/Sou Agro)

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