Foto: Oeste em Desenvolvimento
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Oeste em desenvolvimento: com número inédito de vagas, indústria procura trabalhadores

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Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

O Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) se reuniu nesta quinta-feira (13) no Centro de Eventos de Toledo para falar sobre a falta de trabalhadores principalmente na indústria.

Desde a realização do Fórum Estratégico da Empregabilidade no ano passado, o assunto é pauta permanente de trabalho e mobiliza líderes em torno de soluções para o desafio de preencher os novos postos de trabalhos em abertos na Região Oeste do Estado do Paraná.

Durante a reunião, que ocorreu no último dia no último dia da Inovameat Toledo 2023, os responsáveis por diversos Departamentos de Recursos Humanos (RHs) manifestaram suas percepções sobre o atual cenário e suas alterações nos últimos dias. A realidade é que sobram vagas e que nem sempre a mão-de-obra disponível é a adequada para suprir a demanda.

Na oportunidade foram apresentados como coordenadores  do GT de Empregabilidade o diretor da Agência do Trabalhador, Rodrigo Souza, o diretor da Agência do Trabalhador de Marechal Cândido Rondon, Sérgio Marcucci e o advogado Tributário e Empresarial, Robson Giollo, todos indicados pelos membros do GT para auxiliar voluntariamente na condução dos trabalhos e pautas.

Robson Giollo destacou que o Grupo de Trabalho recebe muitas informações e que organiza de forma quantitativa e qualitativa esses dados. “Não existe uma causa isolada. Temos percebido um conjunto de fenômenos. Agradecemos o empenho das empresas e em especial dos RHs que são determinantes na realização destas observações e contribuições. Temos plena convicção que cada profissional traz uma parte importante da matéria-prima que proporciona uma observação minuciosa do mercado de trabalho”, relata.

Rodrigo Souza mostrou números e trouxe informações baseadas em pesquisas que foram realizadas levando em consideração vários cenários. Um dos pontos positivos é o número de contratações, mas que a Região também esbarra no desafio da rotatividade. “Não podemos fazer uma leitura rasa da situação. É extremamente conhecer a realidade das empresas e a expectativa do nosso trabalhador. Esses dois contextos precisam encontrar-se gerando satisfação e resultados para ambos. Se entendermos essas “dores” fica muito mais palpável intervir e ajustar a situação”, descreve o diretor da Agência do Trabalhador de Toledo.

Tratativas

O diretor da Agência do Trabalhador de Marechal Cândido Rondon, Sérgio Marcucci, destacou que em posse de informações importantes que possam limitar ou dificultar o acesso ao mundo do trabalho, o Programa Oeste em Desenvolvimento tem um papel de articulação muito decisivo. “O que for identificado como problema interno e pudermos elucidar estratégias para a resolução, certamente o faremos. Os problemas que estão fora da nossa área de atuação farão parte de uma tratativa com os setores que podem auxiliar na resolução do problema, disse, citando como exemplo a falta de vagas ou horário incompatíveis da Educação Infantil, o que afeta a disponibilidade de toda a família, mas em especial da mulher para o trabalho.

Com Oeste em Desenvolvimento

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)