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Besouro cascudinho é responsável por mais da metade dos quadros de salmonelose em frangos

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Emanuely
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#sou agro| O cascudinho é um dos responsáveis pela transmissão de salmonelas em frangos de corte e seis a cada dez quadros de salmonelose na produção de frangos de corte são transmitidos por ele, comprovam dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Esse besouro, cujo nome científico é Alphitobius disperinus, transmite a bactéria causadora dessa doença – e de muitas outras –, comprometendo a saúde dos animais, a rentabilidade do produtor e a segurança dos alimentos.

Masaio Mizuno Ishizuka, Professora Titular Sênior da Universidade de São Paulo, menciona que este besouro é um dos maiores entraves no contexto da avicultura de corte moderna. “Além de bactérias, principalmente as entéricas, é também vetor de vírus e fungos – agentes infecciosos que contaminam a cama e a ração dos animais, que atuam como vias de transmissão de doenças, e se disseminam rapidamente desencadeando a ocorrência de doenças com consequente redução do desempenho produtivo”. Convém mencionar que os cascudinhos proliferam na cama dos frangos de corte, pois encontram condições favoráveis de umidade e temperatura.

“Os cascudinhos são aparentemente inofensivos, tendo em vista seu pequeno tamanho, porém a rápida reprodução pode comprometer um lote inteiro de frangos de corte. Consequentemente, ainda que o intervalo entre os ciclos de uma granja seja de apenas 42-45 dias, é importante que os produtores invistam no controle desta praga durante o alojamento para controlar a ocorrência de doenças por ela transmitida”, afirma a renomada doutora em saúde animal”.

“Uma das soluções tradicionalmente empregadas para controlar a população do inseto é manter as medidas de biosseguridade com ênfase na aplicação de inseticidas durante o período do vazio, ou seja, após a saída das aves. Estes inseticidas pertencem aos grupos químicos piretróides e organofosforados, que são aplicados no vazio sanitário em razão da toxicidade para aves”.

“Considerando que essa praga se prolifera na cama durante a fase de alojamento, compostos ativos naturais, como a metilxantina/cafeina – derivada do cacau, mate e café –, são excelentes alternativas com ênfase na característica de não apresentar toxicidade para os animais”, ressalta a dra. Masaio”.

Em face destas considerações, a MCassab Saúde e Nutrição Animal desenvolveu BioPac Cid®, solução natural que auxilia o controle eficaz e eficiente das formas larval e adulta do cascudinho. O produto oferece um diferencial, pelo fato de a metilxantina/cafeína adicionalmente apresentar propriedades secantes da cama dos frangos de corte. “Esta característica do produto é importante, considerando-se que a umidade da cama é responsável, entre outras causas, pelo comprometimento da saúde dos pés das aves, comprometendo sobremaneira sua exportação”, finaliza Masaio Mizuno Ishizuka.

(Com agências)

(Emanuely/Sou Agro)