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POLÍTICA

Produtores rurais se unem e polícia encerra invasão de fazenda na Bahia

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Emanuely
Emanuely

#sou agro| Produtores rurais se uniram e a polícia encerrou a invasão de terra em fazenda na Bahia. O município fica na Chapada Diamantina, a 280 quilômetros de Salvador, capital do Estado. A invasão da propriedade, de 1,4 mil hectares, ocorreu no domingo 12, quando 170 famílias do movimento tomaram as terras da Fazenda Recreio.

A ação foi monitorada pela Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), que elogiou o desfecho da história. Os policiais do Estado mediaram a retirada do grupo invasor.

Em nota dirigida à imprensa, a Faeb declarou que a atuação dos agentes diante da situação ocorreu de forma pacífica. “A entidade reitera que repudia veementemente as invasões e qualquer outro ato pautado na ilegalidade e defende o direito de propriedade privada, garantido pela Constituição Federal de 1988”, escreveu a federação.

A federação repudiou a invasão e informou que requisitou uma reunião de urgência com o governador baiano, Jerônimo Rodrigues (PT). Ainda não houve resposta para a solicitação.
Deputados querem CPI MST

Deputados da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) querem uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MST (Movimento dos Sem Terra). O assunto avançou no Congresso e eles vão adotar uma série de medidas legislativas para enfrentar as invasões de terras produtivas praticadas pelo Movimento dos Sem Terra (MST).

Uma delas será unificar os esforços pela criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST na Câmara dos Deputados. Três parlamentares estavam recolhendo assinaturas para os seus pedidos sobre o tema – Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Ricardo Salles (PL-SP) e Kim Kataguiri (União-SP) – e agora a estratégia adotada será concentrar a busca de apoios em relação ao requerimento de Zucco.

“Não somos contra a reforma agrária, somos contra a invasão de terras”, afirmou a senadora Tereza Cristina, que prestou apoio aos parlamentares.

Invasões

Além da invasão na Bahia, no início de março, integrantes do movimento invadiram quatro fazendas pertencentes à empresa Suzano Papel e Celulose. Os terrenos foram desocupados após o governo, por meio do ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), anunciar a criação de “mesa de negociação”.

Com Agências

(Emanuely/Sou Agro)