AGRONEGÓCIO
Dia de campo da C. Vale discute controle de plantas daninhas
#sou agro| Os produtores gaúchos estão enfrentando dificuldades crescentes para o controle do caruru e do leiteiro. Essas duas ervas se somam ao azevém, ao nabo e à buva como plantas que desenvolveram resistência a herbicidas, disse o especialista Cristiano Piasecki aos participantes do Dia de Campo de Verão que a C.Vale promove em Cruz Alta.
Segundo ele, o produtor precisa combinar o uso de herbicidas, a rotação de culturas e a manutenção da cobertura do solo por uma boa camada de palhada.
O Dia de Campo reuniu produtores de 28 municípios da área de atuação da C.Vale no Rio Grande do Sul. Vinte e duas caravanas com produtores de 28 municípios participaram do evento. Pela primeira vez desde a primeira edição, em 2016, a cooperativa expõe máquinas e implementos de 30 fabricantes. O Dia de Campo aconteceu nos dias 22 e 23 de março, às margens da BR 377, próximo ao trevo com a BR 158.
Características plantas daninhas Caruru e leiteiro
1. Caruru
O caruru (Amaranthus spp.), também conhecido por bredo e crista-de-galo, é outra planta daninha com ampla janela de adaptação, ou seja, se desenvolve mesmo em situações adversas. Essa planta tem rápido crescimento e elevada produção de sementes, o que garante sua disseminação por todo o território. É também uma planta de difícil controle devido à resistência ao glifosato.
2. Leiteiro
Também conhecido por amendoim-bravo e café-do-diabo, o leiteiro (Euphorbia heterophylla) tem trazido grandes prejuízos às lavouras. Sua presença causa diminuição da produção e da qualidade do produto colhido. O leiteiro apresenta deiscência explosiva (bolocoria). Isso quer dizer que seus frutos têm a capacidade de lançar as sementes longe da planta-mãe, o que facilita sua disseminação. Também é uma planta daninha que, ao longo dos anos, adquiriu resistência ao glifosato.
(Com C. Vale)