Com previsão de crescimento na safra, setor de consórcio do agronegócio é um dos segmentos que mais cresce no Brasil

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

Consórcios para o agronegócio, voltados para veículos pesados, foi um dos segmentos que mais cresceu em 2022. Segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (ABAC), atualmente, são mais de 220 mil consorciados ativos.

A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima crescimento de 15,5% na safra de grãos de 2022/23. Projeta-se mais de 38,42 milhões de toneladas. O valor bruto da produção da agropecuária de 2022, ainda não encerrado, pode chegar a R$ 1,2 trilhão, crescimento de 2,2%. Já a receita agrícola deve aumentar 3,3%, chegando a R$ 909,3 bilhões.

De acordo com o especialista Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios, uma das maiores administradoras no país, os equipamentos agrícolas aumentam a produtividade e reduzem as despesas, mas são produtos de alto valor no mercado.

“Os valores de financiamento e empréstimo se tornam impeditivos para quem realmente coloca o custo da dívida na ponta do lápis. O consórcio, por não contar com juros, mas sim com uma taxa de administração, passa imune a esse fenômeno e se torna cada vez mais atrativo”, afirma o executivo.

O sistema de consórcio auxilia na aquisição, dando a possibilidade de adquirir equipamentos de irrigação, estação de monitoramento do clima, aviões, grupos geradores, entre outros. Funcionam como uma ‘poupança coletiva’, na qual grupos se juntam para adquirir bens e serviços a longo prazo.

“O agronegócio vem avançando cada vez mais, trazendo protagonismo para o Brasil na produção de alimentos e produtos para o campo. Com a aquisição de mais equipamentos os números do mercado só tendem a aumentar”, finaliza Lamounier.

Com Assessoria

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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