A chuva em excesso está dificultando o controle de percevejos “barriga-verde” nas lavouras de milho do Paraná. Recebemos vídeo do Juliano Scheeren, engenheiro agrônomo da Jotajota Gestão Agronômica. Ele mostra a situação de danos em algumas plantas, causadas pelo percevejo, em lavouras de Palotina, no Oeste do Paraná.

“Temos três principais produtos para tratamento de semente. Do mais básico ao mais eficaz. Mas por conta da chuva, praticamente nenhum tratamento de semente está sendo eficiente. Os produtos têm eficiência até a terceira folha e isso não está acontecendo”, explicou.

Com esse toró todo, ocorre muita migração e revoada de percevejos. E o produtor tem dificuldade quando o solo ta encharcado. “Um dos produtos é aplicado via pulverização, mas para isso seria necessário ficar 24 horas sem chuva, para ter uma eficiência. Acontece que não está ocorrendo esse período. Além disso, quando dá sol fica muito abafado e por isso a dificuldade”, lamentou.

“Interessante nessa condição de clima produtor adicionar junto aplicação produtos à base de piretroide pra aumentar o poder de choque e continuar trabalhando com acefato É importante trabalhar com desalojante a base de cloro pra movimentar esse percevejo”, acrescentou.

Outra praga que dá uma baita dor de cabeça aos produtores é a cigarrinha do milho. Só que com as temperaturas mais baixas ela deu uma diminuída. “Ela hoje não é um problema. Está difícil controlar o barriga verde. E com o controle do percevejo, também conseguimos fazer controle da cigarrinha”, ressaltou.

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(Tatiane Bertolino/Sou Agro)