Frango, suíno e ovos: saiba das projeções para produção, consumo e exportações destes produtos
#souagro| A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apresentou as suas projeções para a produção, o consumo e as exportações de carne de frango, carne suína e de ovos do Brasil.
Segundo as projeções da entidade, a produção brasileira de carne de frango deverá encerrar o ano de 2022 com total de até 14,500 milhões de toneladas, número que deverá superar em até 1,5% o total produzido em 2021, com 14,329 milhões de toneladas. Com este número, o Brasil supera a China e assume o segundo lugar entre os maiores produtores mundiais de carne de frango, atrás apenas dos EUA.
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Do total produzido este ano, cerca de 9,7 milhões de toneladas deverão ser destinadas ao mercado brasileiro (0,2% a menos em relação a 2021, com 9,719), gerando um consumo per capita de até 45,1 quilos (0,8% a menos em relação a 2021, com 45,5 quilos). Já as exportações poderão alcançar até 4,850 milhões de toneladas, volume até 5% superior ao registrado em 2021, com 4,610 milhões de toneladas.
Já em relação à carne suína, a produção brasileira deverá encerrar o ano de 2022 com até 5 milhões de toneladas produzidas, superando em 6,5% o total embarcado em 2021, com 4,701 milhões de toneladas. O número é recorde histórico para o setor.
Por fim, a produção brasileira de ovos deverá alcançar em 2022 um total de 52,070 bilhões de unidades (-5% em relação à 2021), gerando consumo per capita de 241 unidades (-6%) e exportações de até 10 mil toneladas (-12%). Em 2023, a produção de ovos do Brasil deverá chegar a 51,025 bilhões de unidades (-2% em relação a 2022), com consumo per capita de 235 unidades (-2,5%) e exportações de até 11 mil toneladas (+10%).
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EXPECTATIVAS PARA 2023
Para o próximo ano, é esperada uma produção de até 14,750 milhões de toneladas de carne de frango (+2% em relação à 2022), com disponibilidade interna de 9,750 (+0,5%) e consumo per capita de 45,5 quilos (+0,8%), além de exportações totais de até 5,2 milhões de toneladas (+8,5%).
Deste total, 3,9 milhões de toneladas deverão ser destinadas ao mercado interno, um volume 9,5% a mais que em 2021, com 3,564 milhões de toneladas. Com isso, o consumo per capita deverá alcançar 18 quilos, número 8% maior que o registrado em 2021, com 16,7 quilos. Já para o mercado internacional deverão ser embarcadas 1,120 milhão de toneladas, volume 1,5% menor que as 1,137 milhão de toneladas registradas em 2021
Para 2023, a produção de carne suína do Brasil poderá alcançar até 5,150 milhões de toneladas (+4% em relação à 2022), com 3,950 milhões de toneladas destinadas ao mercado interno (+3%) gerando consumo per capita de até 18,5 quilos (+3%), e exportações totais de até 1,250 milhão de toneladas (+12%).
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De acordo com a avaliação do presidente da ABPA, Ricardo Santin, no caso da carne de frango, o Brasil segue líder nas exportações da carne avícola e deverá incrementar ainda mais as vendas no próximo ano.
“A avicultura global tem enfrentado nos últimos anos grandes desafios com relação aos altos custos de produção de alimentos e um quadro complexo de Influenza Aviária em diversas regiões do planeta. O Brasil, que é livre da enfermidade e reforçou seus protocolos de biosseguridade para preservar seu status sanitário, deverá seguir em seu papel de apoio à segurança alimentar das mais de 150 nações importadoras, além de garantir o abastecimento interno de produtos”, ressalta Santin.
Conforme o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, as aberturas dos mercados do México e do Canadá para a carne suína brasileira deverão gerar novas oportunidades para os exportadores brasileiros, ao mesmo tempo em que se espera o reforço do consumo per capita dos produtos da suinocultura.
“A China, nosso principal cliente internacional, deverá manter uma demanda pujante pela proteína brasileira, o que se somará às demandas dos novos mercados conquistados, e a manutenção do aquecimento das compras de determinados países da Ásia. Por outro lado, a ampliação da gama de produtos de carne suína oferecida pelas empresas deverá reforçar a presença da proteína entre as mais consumidas no Brasil”, destaca Rua.
RELEMBRE A ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DA ABPA SOBRE O MERCADO DAS CARNES
(Com ABPA)