Foto: PRF

Com liberação da BR-376, trânsito de caminhões para o escoamento é intenso

Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| A gente tem acompanhado aqui no Sou Agro toda situação da tragédia que atingiu a BR-376 após deslizamentos de terras por conta das chuvas que terminou com a morte de duas pessoas. Inclusive a rodovia precisou ser interditada para o trabalho dos bombeiros em busca por vítimas e também para retirada da terra e o risco de novos deslizamentos. Mas depois de dias intensos de trabalho, a estrada foi liberada em pista simples nesta quarta-feira (07).

Com isso, o trânsito permanece lento, afinal há muitos veículos passando por uma das principais rodovias de ligação entre Paraná e Santa Catarina. A Polícia Rodoviária Federal informou que a concessionária Arteris Litoral Sul disse que o trecho apresenta condições estruturais para liberação do tráfego de veículos na rodovia.

 

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No local do deslizamento o trânsito foi liberado com uma faixa em cada sentido, por um trecho de 800 metros. A PRF acompanha o trânsito, mas já havia adiantado que o tráfego seria lento entre Curitiba (PR) e Joinville (SC), por conta do fluxo intenso de veículos.

Segundo a concessionária Arteris Litoral Sul, responsável pelo trecho o trânsito lento se estende por aproximadamente 14 quilômetros com a estimativa que o motorista demore uma hora para atravessar o trecho.

OS DESLIZAMENTOS

Em 28 de novembro, um deslizamento de terra atingiu cerca de 200 metros das duas pistas da rodovia, que já se encontravam com filas durante a tarde. Com o deslizamento, às camadas de lama arrastaram ao menos cinco caminhões e 10 veículos para fora da pista.

Duas pessoas morreram na tragédia e os bombeiros trabalham para encontrar possíveis vítimas.

O ESCOAMENTO

No começo do mês nós falamos que a Portos do Paraná informou que o Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá estava recebendo caminhões de maneira organizada e dinâmica depois do incidente, isso após a liberação da BR-277. Os veículos foram reagendados, classificados e já ficaram aptos para serem chamados para descarga. A estrutura vai absorver o represamento sem maiores problemas.

Agora com a liberação da BR-376, o escoamento de produtos do agronegócio ainda permanece lento, mas já vai acontecendo com mais agilidade.

 

 

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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