ESPECIAIS
“Nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades”, afirma Bolsonaro, durante pronunciamento
O presidente da República Jair Messias Bolsonaro discursou pela primeira vez depois de ser derrotado no segundo turno das eleições no último domingo (30). Ele, que teve mais de 58 milhões de votos, seguiu em silêncio até a tarde desta terça-feira (01) e fez o discurso cercado de jornalistas e ministros do atual governo no Palácio da Alvorada, em Brasília.
Ele começou o discurso agradecendo o voto que teve dos mais de 58 milhões de brasileiros e falou sobre os movimentos populares que seguem desde domingo. “Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça sobre como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas serão bem-vindas. Mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e impedimento do direito de ir e vir”, afirmou.
- Produtores aceleram plantio da soja no Paraná
- Mapa cede mais espaços que o previsto em 2022 para produção de peixes
Segundo Bolsonaro, a direita surgiu de verdade no Brasil. “Nossa robusta representação no congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, Pátria, Família e Liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil e nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca”, ressaltou.
Bolsonaro lembrou que o governo superou a pandemia e as consequências de uma guerra – Rússia e Ucrânia – e que mesmo rotulado de antidemocrático nunca desrespeitou a constituição. “Continuarei cumprindo a nossa constituição. É uma honra ser representante de tantos brasileiros que defendem a honestidade, a liberdade religiosa e as cores da nossa bandeira”.
- Segundo Paranapetro, postos já registram falta de combustível no PR
- Oeste e Sudoeste do Paraná ultrapassam média histórica de chuvas em outubro
Logo após a breve fala de Bolsonaro, que não citou o nome de Lula, Ciro Nogueira assumiu o microfone para falar sobre a transição de governo, tema que não foi abordado pelo presidente.
“O presidente Jair Bolsonaro autorizou, quando for provocado, com base na lei, a iniciarmos o processo de transição”, disse o ministro.
(Tatiane Bertolino/Sou Agro)