ESPECIAIS

Portos do Paraná são destaque em cadeia logística de fertilizantes do país

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

A importância dos Portos de Paranaguá e Antonina para a cadeia logística de fertilizantes no País foi destaque no 16º Simpósio Sindiadubos Paraná, realizado nesta quinta-feira (27), no Centro de Eventos do Sistema Fiep, em Curitiba. O encontro presencial voltou a acontecer após dois anos de pandemia.

A empresa pública apresentou dados da movimentação de cargas, a evolução histórica da importação de fertilizantes, as medidas operacionais para agilizar a descarga do produto e os investimentos em infraestrutura terrestre e marítima, que devem chegar a R$ 2,4 bilhões até 2024.

 

Os portos de Paranaguá e Antonina lideram o ranking nacional da importação de adubos, sendo a principal porta de entrada no País para o produto. Em 2021, a participação nacional dos terminais paranaenses chegou a 30%.

Na última década, a movimentação geral nos terminais paranaenses saltou de 44,5 milhões de toneladas para 57,5 milhões, em 2021. O crescimento é atribuído, em grande parte, aos granéis sólidos movimentados no Estado, principalmente fertilizantes. A evolução no período passou de 8,9 milhões de toneladas, em 2012, para 11,5 milhões, em 2021.

 

Outro destaque é a origem dos fertilizantes que chegam ao Paraná, com destaque para Rússia, China, Canadá, Marrocos, Estados Unidos, Belarus, Egito, Catar, Argélia e Nigéria. Entre os principais produtos descarregados no Estado, estão: cloreto de potássio, sulfato de amônio, ureia, map, superfosfato simples (outros), superfosfato, minerais ou químicos, fosfatos de cálcio, fertilizante mineirais químico com nitrogênio e fósforo, adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio, nitrato de amônio.

O diretor de operações e diretor-presidente em exercício da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, afirma que o destaque do Paraná no agronegócio faz com que os portos busquem eficiência. “São ações necessárias para se manter líder no mercado, com investimentos a curto e médio prazo em infraestrutura, foco no aumento da produtividade dos navios e na regulamentação, para dar mais segurança jurídica”, destaca.

 

Segundo ele, a empresa pública, como autoridade portuária, está atenta ao aumento de demanda do mercado. “Percebemos que operadores portuários estão investindo em armazenagem e em equipamentos de última geração, com a construção de novos armazéns voltados à importação de fertilizantes”, disse.

O evento contou com a participação de importadores e operadores portuários de diversos Estados e dos principais países exportadores de fertilizantes para o Brasil, como China, Rússia e Emirados Árabes.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com AEN)

Foto: AEN

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)