ESPECIAIS
Alunos de universidade do Paraná desenvolvem pesquisa sobre tilápia na Noruega
Dois mestrandos e um doutorando da UEL (Universidade Estadual de Londrina) estão em Bodo (Noruega) para desenvolver pesquisas relacionadas à tilápia, dentro de um acordo entre a UEL e a Universidade Nord, em um projeto intitulado “Cooperação entre Noruega e Brasil em Pesquisa e Educação para Melhoramento da Criação em Aquicultura Sustentável”.
O projeto é coordenado na UEL pelos professores Laurival Antonio Vilas Boas e Lucienne Garcia Pretto-Giordano , além da participação da professora Maria Isabel Mello Martins.
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Iniciado este ano, o projeto prevê a troca de informações na área de Aquicultura, particularmente no cultivo de tilápias do Nilo, assim como a mobilidade de alunos e pesquisadores entre os dois países. Lá, os estudantes brasileiros atuam em regime de cotutela (parceria com instituição de ensino superior estrangeira).
O doutorando do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular (CCB) Renan José Casarotto Appel foi o primeiro a embarcar para a Europa, em setembro. Depois foi a vez dos mestrandos Karine Nicole Siqueira, também da Genética e Biologia Molecular, e Vinícius Wagner Silva, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (CCA). Renan é orientado pela professora Gislayne Trindade Vilas Boas (Biologia Geral) e co-orientado pelo professor Laurival. Karine também é orientada por Laurival, e Vinícius, pela professora Maria Isabel. Os mestrandos são co-orientados pela professora Lucienne.
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De acordo com o professor Laurival, há muitos anos são desenvolvidos na UEL estudos sobre doenças da tilápia, unindo Biologia e Medicina Veterinária. Originária do Rio Nilo e cultivada desde o Egito Antigo, a tilápia é uma espécie que se adaptou muito bem em outras partes do mundo, sendo uma das mais cultivadas.
O Brasil está entre os quatro maiores produtores do mundo e, dentro do País, o Paraná é o maior produtor. E embora o consumo interno ainda seja baixo, quando comparado a outros países, ele vem aumentando, em parte pelo preço mais acessível e pela grande aceitação pelo consumidor.
(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com AEN)
Foto: UEL