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Alerta Geada 2022 é desativado no Paraná

Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Se tem algo que preocupou o produtor rural neste ano foi a geada. Com mudanças climáticas bruscas tudo gerava receio, mas agora tudo indica que não haverá mais geada neste ano e por isso, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) divulgaram na sexta-feira (30) o último boletim do serviço “Alerta Geada” deste ano.

No período (entre maio e setembro), foram liberados 22 avisos de alerta para geadas com potencial de causar riscos à atividade agrícola, sendo 19 direcionados à Região Sul e três para a Região Norte. A primeira massa de ar polar de grande intensidade ingressou no Sul do País na segunda quinzena de maio, tendo provocado até a precipitação de neve em Palmas.

 

“O frio e a geada só não foram mais intensos devido à ocorrência de ventos moderados e fortes causados pela tempestade subtropical Yakecan, que atuou juntamente com a massa polar”, diz a meteorologista do Simepar, Ângela Costa.

No mês de junho, ondas de frio provocaram a formação de geada fraca em áreas de baixadas e fundos de vale no Norte, e de intensidade moderada a forte no Centro-Sul e no Oeste do Estado. Na região cafeeira, a menor temperatura, – 0,1ºC, foi registrada em Palotina, no dia 13.

 

O tempo seco, devido a bloqueios atmosféricos que se formaram na Região Centro-Oeste do Brasil, impedindo o avanço de frentes frias, marcou o mês de julho. Uma massa de ar quente e seca elevou as temperaturas a patamares acima da média histórica em praticamente todo o Estado.

Uma última massa de ar polar ingressou no Estado no mês de agosto e provocou temperaturas negativas. A menor temperatura registrada no mês ocorreu no dia 19, em Palmas: -2,5°C.

CAFEICULTURA

A recomendação aos produtores que amontoaram terra no tronco dos cafeeiros é retirar imediatamente a proteção, procedimento que deve ser feito com as mãos para evitar danos às plantas.

(Débora Damasceno/Sou Agro com AEN)

(Foto: AEN)

(Débora Damasceno/Sou Agro)