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Do Brasil para o mundo: feijão ganha cada vez mais espaço no mercado internacional

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| O feijão brasileiro tem ganhado cada vez mais espaço no mercado internacional, só no ano passado o Brasil exportou cerca de 220 mil toneladas do produto. E agora o Instituto Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais assinou um convênio inédito com a APEX Brasil para promover os Feijões e Gergelim brasileiros em 12 países, com um investimento total de  R$1 milhão. Com foco inicial nos Emirados Árabes Unidos, Japão, Costa Rica, Vietnã, Chile, China, Cingapura, Coreia do Sul, Costa Rica, Estados Unidos, Filipinas e Índia.

“No primeiro momento estaremos trabalhando com os doze países mais importantes para o nosso negócio. Quais são os países que podem ter o volume maior de importação, feijão e gergelim também. Mercado de gergelim ganha cada vez mais notoriedade. Não só no Brasil, na capacidade de, mas também como um provedor para o mundo”, disse o presidente do IBRAFE, Marcelo Eduardo Lüders.

 

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Essa iniciativa conta com o apoio de quinze dos maiores exportadores do Brasil e de toda a área da agricultura brasileira. Após cinco anos de visitas e negociações em Brasília, o IBRAFE acredita que o acordo deva alavancar os embarques do produto e comemora esse grande passo.

“Começando aqui pela frente parlamentar da agricultura que está apoiando e muito essa iniciativa. Também a câmara setorial do da cadeia produtiva do feijão e o Conselho Brasileiro do Feijão também apoia essa iniciativa do IBRAFE. Viva o feijão do Brasil”, disse Marcelo.

 

Najla Souza gerente do projeto destaca que entre outras inciativas, além das tradicionais feiras, espera trabalhar com inteligência de mercado, defesa de interesses  e outras negociações para que os países de destino diminuam as barreiras que algumas vezes existem como, por exemplo, os impostos de importação altos para o produto do Brasil.

“Estas negociações precisam de alguém que as faça, que negocie, que pleiteie. Veio em boa hora este acordo, uma vez que este ano as dificuldades mundiais e a diminuição de nossa produção poderão impor redução no volume exportado pelo Brasil”, destacou o presidente do IBRAFE, Marcelo Eduardo Lüders.

 

Após diversas visitas em Brasília, entre elas , à Secretaria de Política Agrícola do MAPA, o IBRAFE identificou as principais necessidades do setor nos últimos anos. Grande parte dos envolvidos entendem que é preciso ter uma válvula de escape para a produção de Feijão. Sendo assim, se não houver avanços na exportação, há o risco de que, se o produtor não sentir que pode gerar excedentes de Feijões, vai seguir diminuindo a área plantada.

“Se todos voltarem a plantar somente carioca, teremos novamente períodos com preços altos seguidos de muito plantio e logo após preços baixos que desestimulam a produção e trazem prejuízo aos produtores e aos empacotadores. Assim, avançar na pesquisa e no plantio de outras variedades é o caminho e, ao que tudo indica, é o que todos entendem atualmente”, finalizou Lüders.

(Débora Damasceno/Sou Agro com Ibrafe e Terra Viva)

 

(Foto: Unsplash)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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