ESPECIAIS
Operação Ágata: 1.000 litros de agrotóxicos ilegais são apreendidos no Paraná
#souagro | Durante a primeira semana da Operação Ágata os fiscais de defesa agropecuária apreenderam 1.000 litros de agrotóxicos de origem estrangeira e de utilização proibida no território brasileiro. As fiscalizações são coordenadas pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
As apreensões ocorreram no Sudoeste do Estado e também foi interceptado 1,5 quilo de agrotóxicos sem cadastros nos órgãos de defesa agropecuária nacional e estadual. A Operação Ágata é formada pelas forças armadas, profissionais de segurança pública e agentes de fiscalização no combate aos crimes transfronteiriços.
- Deputados aprovam programa que incentiva produção de fertilizantes
- Em 45 anos a produtividade brasileira cresceu 400%
Os agrotóxicos possuem periculosidade ambiental e toxicidade ao ser humano, por isso são considerados produtos de uso controlado e seguem regras específicas para a produção, transporte e comércio. A recomendação é de utilização somente em áreas agrícolas.
A pessoa flagrada comercializando, transportando ou utilizando agrotóxicos contrabandeados responde administrativa, civil e criminalmente, com pagamento de multas. Destruição de lavoura, no caso de aplicação, com possibilidade de pena de reclusão de dois a quatro anos, conforme legislação federal.
Fiscalizações
Além dos agrotóxicos, os fiscais agropecuários da Adapar estão intensificando a fiscalização ao transporte de fertilizantes, buscando apurar adulterações. Também há reforço na fiscalização à pirataria de sementes que, além de causar prejuízos ao comércio regular, traz grandes riscos de disseminação de pragas e doenças na agricultura paranaense.
Na área da saúde animal, a Adapar está reforçando a fiscalização da movimentação de rebanhos desacompanhada da guia de trânsito animal ou sem origem comprovadamente conhecida. A fiscalização dos insumos pecuários de uso não autorizado, tais como medicamentos e anabolizantes, que podem afetar toda cadeia produtiva da proteína animal paranaense e brasileira se utilizados de forma irregular, também é alvo da atuação.
(Ageiél Machado/ Sou Agro com AEN)
(Fotos: Adapar)