AGRICULTURA
Nova cultivar de trigo é mais forte que a seca
#souagro| A seca severa que atingiu principalmente o sul do Brasil nos últimos meses, deixou muitos prejuízos nas lavouras. Muitas culturas foram afetadas negativamente por conta da falta de chuva. Os avanços em estudos de novas cultivares trazem além de mais produtividade, resultados satisfatórios com relação a resistência a estiagem, como é o caso da TBIO Calibre, nova cultivar da Biotrigo Genética.
Lucas Willwock é engenheiro agrônomo e em entrevista ao portal Sou Agro detalhou a alta resistência que a nova cultivar apresentou com relação aos períodos de seca.
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“A gente veio de um período no verão de dificuldade com estresse hídrico e a cultura do trigo ela acaba sendo uma opção para o produtor conseguir rentabilizar também. Então é uma uma cultura que se encaixa bem no sistema e consegue rentabilizar. E uma cultivar que nós estamos trazendo para o mercado é o TBIO Calibre, que é uma cultivar de ciclo superprecoce e mesmo sendo superprecoce ela traz uma uma característica de ter uma boa tolerância a estresse hídrico que a gente viu nos últimos anos sendo bem recorrente. A gente trazendo cultivares que tem essa característica de resistência à seca, se comporta muito bem quanto as principais doenças do trigo e tem um potencial produtivo excelente”, detalha Lucas.
Além da resistência à seca, a nova cultivar que vai estar disponível ao s produtores a partir de 2023 demonstrou vários outros resultados positivos que vão agregar positividade na vida do produtor rural: “Mesmo num ciclo superprecoce, ela traz um pacote fitossanitário muito equilibrado. Tem uma boa reação ao oídio, quando comparada com os demais materiais super precoce no nosso portfólio, com a melhor reação. É um material que traz uma segurança muito grande também para as doenças de espiga e um grande diferencial dessa cultivar é o potencial produtivo, é a questão de rendimento. Então é uma cultivar que vem rendendo muito quando comparado com os materiais ciclos super precoce e a gente traz essa cultivar com uma grande expectativa que o produtor consiga aproveitar muito também a questão de rendimento, que ele consiga ter um maior liquidez, uma maior rentabilidade”, finaliza Lucas.
(Débora Damasceno/ Sou Agro)