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Navegabilidade Paraná-Tietê retomada após sete meses
#souagro | Sete meses depois de paralisadas, as operações pela hidrovia Paraná-Tietê serão retomadas a partir de terça-feira, dia 15, mesmo que de forma parcial. Isso se deve à melhoria dos níveis dos reservatórios da bacia do Rio Paraná. A navegabilidade foi interrompida em agosto do ano passado, em virtude dos reflexos provocados pela estiagem e baixa vazão do rio. O anúncio do retorno das operações foi feito pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) e ONS (Operação Nacional de Sistema Elétrico).
A operação será por ondas de vazão a partir do reservatório de Nova Avannhandava, na bacia do Tietê. Conforme informações obtidas com o departamento hidroviário de São Paulo, a navegabilidade será gradativa, respeitando um calado de 2,40 metros (medida da parte submersa da embarcação).
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A plenitude da operação deverá ser atingida até o fim deste mês. A condição crítica dos rios em virtude da escassez hídrica verificada desde o segundo semestre do ano passado, levou à paralisação da navegação pela hidrovia Paraná-Tietê.
A hidrovia é um dos principais meios de escoamento do milho e da soja do País. Na ocasião em que ocorreu a decisão de paralisar as atividades, a Associação Brasileira de indústrias de Óleos Vegetais entregou um manifesto em defesa da manutenção das operações pela hidrovia. Em média, mais de 20 grandes comboios de cargas de diversas empresas de transporte fluvial operam de forma ininterrupta na hidrovia, poupando o fluxo diário de pelos menos 2,5 mil caminhões das estradas, contribuindo para a redução das despesas logísticas, de acidentes nas estradas e emissão de poluentes na atmosfera.
A HIDROVIA
É uma via de navegação situada entre as regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, que permite a navegação e consequentemente o transporte de cargas e de passageiros ao longo dos rios Paraná e Tietê. Um sistema de eclusas viabiliza a passagem pelos desníveis das muitas represas existentes nos dois rios. Possui uma extensão de 2,4 mil quilômetros, sendo 1,6 mil no Rio Paraná e 800 quilômetros no Rio Tietê.
(Vandré Dubiela/Sou Agro)